01/03/2014
GAME DAY

Amigos infelizes em jogo disputado em dois pavilhões

O CAB foi a Ovar defrontar a equipa local num jogo decisivo para a luta pelo segundo e terceiro lugar da classificativa. Os Amigos, que ocupam, presentemente, o segundo lugar da Fase Regular da LPB, enfrentavam o jogo com a legítima ambição de defender a sua posição na tabela. No entanto, do outro lado, estava uma equipa muito bem orientada e que não ia facilitar a vida dos madeirenses. A juntar a este contexto o facto de que o CAB não poderia contar com o poste Aaron Anderson, um dos jogadores de referência da Liga, que ficara na Madeira por lesão.

O CAB não entrou bem no jogo. pelo contrário, a equipa demonstrou pouca paciência nas movimentações ofensivas, o que levava a uma pobre selecção de lançamentos. Porém, a equipa madeirense estava a defender bem, e, do outro lado, a Ovarense também não estava particularmente inspirada. No final do primeiro periodo, o resultado era 13-16, favorável aos Amigos. A nota dominante do primeiro tempo tinha sido o equilíbrio entre as duas formações.

A entrada de Ricky Franklin no segundo periodo trouxe maior organização ao ataque dos Amigos, que passou a exibir maior estrutura nos movimentos da equipa. Porém, se, no ataque, as movimentação estavam mais fluidas, já a defesa parecia ter decaído, com o CAB a permitir uma aproximação dos adversários. Com 5 minutos decorridos no segundo período e o marcador em 20-21, a favor do CAB, o jogo foi interrompido e transferido para outro pavilhão devido ao mau estado do piso do recinto, que estava a provocar quedas em vários jogadores de ambas equipas.

A mudança de pavilhão não foi positiva para o CAB. Pelo contrário, os Amigos mostraram-se desconcentrados e incapazes de reproduzir os aspectos positivos que tinham revelado na sua abordagem ao jogo até ao momento. No final do segundo período, e em todo o terceiro período, testemunhou-se um grande ascendente da equipa continental, que mostrou estar muito bem no capítulo do lançamento exterior e também muito agressiva na luta pelas tabelas. Alías, e para desespero dos visitantes, os homens de Ovar fizeram vários triplos, assim como várias jogadas de falta-e-dois-pontos, conseguindo, assim, marcar cestos e arrancar faltas ao adversário, limitando, ainda mais, o plantel do CAB. No final do terceiro período, o marcador era de 52-47, a favor da Ovarense.

No quarto período, a defesa do CAB não teve a eficácia que era necessária para contrariar a Ovarense e operar a reviravolta que era precisa para trazer a vitória para a Madeira. O CAB ainda se esforçou, mas, ao demérito defensivo do CAB, acresceu o mérito da Ovarense em explorar os seus pontos fortes, valorizando a sua prestação em campo. Quando a buzina final tocou, o marcador indicava a vitória da Ovarense por 71-68.