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CAB Madeira: Transmissão FPBTv do jogo CAB Madeira vs Basquete Barcelos    
 
 
PERFIL DO TREINADOR

O Clube Amigos do Basquete (CAB), não pretende ser apenas responsável pela formação de jovens jogadores de basquetebol, mas, concomitantemente, ambiciona também desenvolver mais e melhores competências sociais e educativas nos seus atletas. Não acredita o CAB que o ser atleta esteja confinado aos limites de um campo de basquetebol, ao espaço de um pavilhão ou que a sua acção termine no final dos minutos de um jogo ou de um espaço de treino. Pelo contrário, queremos incutir uma filosofia de trabalho, empenho, disciplina e humildade. Os nossos atletas são a nossa imagem, as suas acções são a nossa identificação e queremos ver estes princípios espelhados, num comportamento global exemplar.

È visando este resultado inclusivo e final que se elaborou o Perfil do Treinador CAB, considerado que o Treinador/Técnico é o agente determinante na passagem de todas essas Competências Técnicas, Comportamentais e Sociais que resultam na formação do Atleta/Cidadão.

Quem vive a realidade desportiva tem clara noção da influência que o Treinador/Técnico tem sobre os seus Atletas, que o vêem e assumem como o Modelo a seguir, assumindo frequentemente uma maior ascendência na formação do seu Carácter do que familiares ou professores. É, pois, nesta convicção da importância da acção do treinador, e que nenhum vocábulo consegue traduzir na sua amplitude melhor que o inglesismo de “coaching”, que se procura, com este “Perfil de Treinador do CAB”, condensar e uniformizar esses Princípios e essas Responsabilidades.

O Treinador CAB deve:

  • Ter a clara noção de que a sua acção é visto como o Modelo a seguir, numa primeira instância pelos seus atletas, e, numa segunda instância, pelos restantes atletas, encarregados de educação e colaboradores do Clube.

  • Estar consciente que Princípios da Ética Desportiva, Fair Play e Comportamento Social, começam pois em si próprio e na sua Liderança pelo Exemplo. Que nos lembremos que o exemplo não é a única forma de educar, mas, com certeza, será a melhor.

  • Saber que o rigor na Auto-Disciplina, Pontualidade, Compromisso e Respeito pelos bens do Clube (materiais, equipamentos, instalações, e outros), não só se ensinam, como se praticam em todos os momentos e em contínuo.

  • Saber que as actividade do Clube (treino, jogos, eventos ou outros), e o relacionamento interactivo com toda sua envolvente, são uma montra do Clube e um elemento construtivo ou destrutivo da sua Imagem.

  • Identificar-se, compartilhar e promover a noção do Clube, em que o ‘nós’ é sempre preferencial ao ‘eu”, elevando os interesses da sua Equipa como um colectivo integrado na estrutura do Clube e nunca como promotor do sucesso e reconhecimento individual.

  • Ter sempre presente que a sua acção de Treinador, para além do núcleo central de base técnica, se exerce sobre outros parâmetros, como os académicos, de formação social e de conceitos de ética e justiça. Que nos lembremos que o Treinador é mais um “construtor” de caracteres de que uma “testemunha” dos mesmos.

  • Planear antecipadamente as actividades do seu grupo, de forma a que esse planeamento seja conhecido pelos Dirigentes, Atletas e outros agentes da comunidade do CAB (Encarregados de Educação, Colaboradores, Organismos da Modalidade, e outros) com a extensão e antecipação apropriada à melhor eficácia da sua concretização.

  • Conhecer e adaptar-se á realidade de que cada Atleta tem diferentes níveis de aceitação de criticismo, auto-estima, capacidade de sacrifício e compromisso com a modalidade, gerindo essas diferenças no sentido de potenciar essas particularidades.

  • Entender a importância da concessão de uma segunda oportunidade e o perigo na concessão de uma terceira, fazendo sempre um Balanço das Consequências do castigo dos Comportamentos negativos e do reforço pelos Comportamentos Positivos.

  • Partilhar com os restantes agentes do Clube, a aprendizagem adquirida, de forma a que boas práticas sejam niveladas e más práticas sejam descontinuadas.

  • Praticar a Frontalidade no relacionamento com todos os agentes (Dirigentes, Associados, Público, pares e outros), assumindo uma postura pró-activa no esclarecimento de potenciais equívocos e mal entendidos e tendentes a uma rápida definição e clarificação de posições.

  • Fornecer um “feedback” claro, honesto e em primeira mão, aos Dirigentes do Clube, sobre a sua visão e propostas de solução para questões do mais diverso âmbito (desportivo, organizativo, social, de desenvolvimento e outros).

GAME DAY

Continuar...


 

 

 

 
 
 
 
 
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