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09/02/2014
GAME DAY
Equipa Masculina atípica perde jogo em casa
CAB e Maia defrontaram-se no Funchal para mais uma jornada da LPB. Logo à partida, a equipa da casa estava a braços com uma grande contrariedade, pois Ricky Franklin, melhor marcador da equipa e líder dos melhores marcadores da Liga, teria de ficar de fora, pois está a lutar contra indícios de pneumonia. Por isso, a grande questão que se colocava era se os Amigos seriam capazes de compensar a ausência 'de peso' e levar de vencida a formação do Maia, ou se, pelo contrário, cederiam perante o peso de um duro teste sem um dos seus principais jogadores.
O CAB entrou muito mal no jogo, acusando, em excessiva, a falta de um atleta capaz de pensar o ataque e coordenar os movimentos da equipa. A espaços, a equipa da casa conseguir realizar alguns ataques, mas, na etapa inicial do encontro, os pontos do CAB vinham mais de iniciativas individuais do que de um jogo fluido. Do outro lado, o Maia estava agressivo e a dominar o encontro. No final do primeiro período, o resultado era 17-20.
O segundo período foi mau para ambas as equipas, que passaram a primeira metada do período sem conseguir marcar pontos. Estava a ser um triste espectáculo de basquetebol, mas ainda pior para os adeptos que estavam no pavilhão, que testemunhavam a equipa da casa a se afundar na partida e sem capacidade de resposta. A quarta falta de Jobi Wall veio piorar as condições de jogo dos madeirenses, que viam condicionado um dos seus principais lançadores.
As entradas de Zé Correia e de Carlos Bettencourt deram algum alento à equipa e foram estes dois jogadores, formados no CAB, que trouxeram ritmo e dinâmica à partida. O seu exemplo foi seguido por Fabio Lima e pelos demais atletas, com o CAB a conseguir, finalmente, ser competitivo na luta pelas tabelas e na marcação de pontos. O intervalo chegou com o marcador em 26-27, ainda favorável aos continentais, deixando tudo em aberto para a segunda parte do encontro.
No regresso ao jogo, Jobi Wall e Fabio Lima deram 'um ar da sua graça' e averbaram vários pontos consecutivos que permitiram ao CAB passar, ainda que por momentos, para a frente do marcador. No capítulo defensivo, Aaron Anderson e Edson Rosário também estavam a conferir aos locais um tipo de solidez e presença que lhes tinha faltado na primeira parte. Mesmo assim, o Maia não desarmava e venceu o período por 18-19, sendo que as equipas entraram no quarto e derradeiro período com o marcador em 44-46, a favor dos visitantes.
No último período, o CAB voltou a demonstrar muita dificuldade na organização de jogo. As entradas de Jorge Freitas e de Jorge Coelho - de regresso à competição após largos meses de ausência - não trouxeram inspiração a um grupo que, hoje, esteve muito abaixo do que normalmente está. Em todos os dados estatísticos, o CAB foi dominado pelo Maia, que, sem surpresa, venceu o jogo por 59-67.
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