31/12/2013
GAME DAY

Ano em revista do CAB

Para Francisco Gomes, presidente do CAB-Madeira, «o ano de 2013 foi um ano de viragem na estrutura financeira do CAB. Como resultado de vários factores, entre os quais a redefinição do Modelo Regional de Apoio ao Desporto, o CAB repensou a sua organização financeira, estabelecendo metas e prioridades que visam manter a competitividade do clube dentro de um quadro de obrigatória e desejável sustentabilidade.»

«Esta viragem ainda não está totalmente completa, mas está a ser ganha diariamente, à medida que nos vamos consciencializando que conseguimos ser, simultaneamente, competitivos e mais humildes, e que, ao sê-lo, estamos a deixar um legado bem positivo para quem vier a seguir.»

Ao nível desportivo, «o ano de 2013 ficará na memória como um ano em que vimos a equipa sénior feminina regressar aos títulos nacionais, com a conquista da Taça Federação, e a equipa sénior masculina conquistar a melhor classificação de sempre na fase regular.»

«Nas escolas de formação, que são a nossa razão de ser, as prestações não foram perfeitas, mas foram extremamente positivas no sentido de que nos estimularam a repensar com maior rigor o nosso papel como Clube Formador. As ocorrências do ano permitiram chegar a conclusões que, por sua vez, estimularam mudanças no funcionamento dos nossos escalões mais jovens. Essas mudanças estão já a ser implementadas com sucesso, pois, actualmente, e fruto dessa tomada de consciência, o CAB voltou a dominar praticamente todos os escalões de formação em que compete, desde minis a seniores, algo que já não acontecia há alguns anos e que queremos que continue no futuro próximo».

Para 2014, o desejo do dirigente «é que continuemos a não ser um clube apenas de vitórias de fim-de-semana, mas um clube que vive das, e para, vitórias do dia-a-dia: os atletas que são também bons alunos, as famílias que ajudamos, os pais e nas mães que se identificam com o nosso Projecto Formador, os treinadores e os profissionais que sentem este clube como seu. São essas as vitórias que mais quero porque, na realidade, são essas as conquistas que mais importam.»

«Taças, muitos clubes as têm, e, certamente, são dignas de respeito. Mas os títulos da Sobrevivência, da Formação Humana e do Serviço aos Outros estão apenas ao alcance de uma elite que percebe que o Desporto só faz sentido como vector de mobilização social para as causas. O CAB está nessa elite e lá irá ficar».

Fonte: Vasco Sousa, 'Jornal da Madeira'