11/11/2013
GAME DAY

CAB foi à Maia quebrar o 'enguiço'

O CAB foi ao norte do país tentar inverter a pouca sorte que tem caracterizado o arranque da temporada. Contra o Maia, uma equipa que ascendeu à Liga este ano, o jogo antevia-se difícil, pois o adversário é muito organizado e disciplinado a jogar. Com um plantel experiente e de qualidade, o Maia não iria facilitar a vida aos Amigos, que teriam de se aplicar a fundo para sairem vitoriosos do encontro.

A partida começou muito bem para o CAB, que ganhou o primeiro período por 11-18. A vantagem no marcador era, essencialmente, o resultado de uma grande atitude defensiva da parte do CAB, que perimitiu aos orientados por João Freitas contrariar os pontos fortes do Maia. A partir da defesa, o CAB desenvolver o seu ataque, fazendo escolhas eficazes, ainda que nem sempre perfeitas.

O segundo período foi ainda melhor para o CAB, que venceu por 7-14. O intervalo chegou com o marcador em 18-32, com a vantagem a pertencer aos madeirenses, que estavam mais confiantes, mais concentrados e totalmente determinados a regressar a casa com a primeira vitória no campeonato. Mesmo assim, era necessário manter a concentração, pois a experiência e a qualidade do Maia certamente ditariam uma segunda parte muito competitiva.

O retomar do jogo foi melhor para o Maia, que empatou o período (16-16). Do lado do CAB, notava-se algum cansaço, pois o acerto defensivo estava a ser menor, assim como as selecções de ataque, que foram menos conseguidas do que tinha sido o caso nos primeiros dois períodos. O fim do terceiro período chegou com o marcador em 34-48, a favor dos visitantes.

No último período, o CAB esteve francamente mal e deixou-se dominar pelos homens da casa. A vantagem de 14 pontos com que o CAB tinha iniciado a fase final do encontro foi, gradualmente, desaparecendo, com o Maia a dar claros sinais de que queria ganhar o encontro e iria fazer por isso. A defesa do CAB, que tinha estado consistente ao longo da partida, cedeu de uma forma inesperada e os jogadores da casa conseguiram efectuar um número de cestos sem resposta.

Os cestos do Maia e as perdas de bola do CAB fizeram com que, no ultimo minuto de jogo, a vantagem dos madeireses fosse de escassos três pontos. Havia mais do que tempo para os papeis se inverterem e os Amigos passarem de vencedores para derrotados. No meio de tanta emoção, perguntava-se qual a equipa que teria mais nervos de ferro para aguentar os últimos instantes da partida...

Estiveram melhor os homens orientados por João Freitas, que anularam a investida final do Maia e trouxeram para a Madeira a primeira vitória da temporada, ganhando o jogo por 57-60. Quando a buzina tocou, o banco do CAB explodiu de alegria, e, na Madeira, onde se 'sofria' à distância, respirou-se de alívio e de felicidade.

Em termos individuais: Nuno Sousa, Ricky Franklin (11 pontos, 11 assistências), Jorge Freitas (9 pontos), José Correia, Edson Rosário (1 pontos, 4 ressaltos), Fabio Lima (11 pontos, 4 ressaltos), Jobi Wall (7 pontos, 7 ressaltos), Frederico Tavares, Aaron Anderson (21 pontos, 16 ressaltos, MVP do encontro) e Nuno Baptista.