03/11/2013
GAME DAY

CAB ainda não conseguiu quebrar arranque menos positivo

CAB e Sampaense defrontaram-se no Pavilhão do CAB numa partida que já se antevia de elevada competitividade dado o historial dos encontros entre estas duas formações. Porém, enquanto o Sampaense se apresentou na máxima força, já o CAB estava limitado e sem a contribuição do poste e capitão de equipa, Jorge Coelho.

Desde o seu arranque, o jogo foi de um ritmo alucinante, o que permitia prever que, independentemente do resultado, sairia beneficiado o basquetebol. Defrontavam-se duas equipas muito atléticas que deram à partida uma velocidade muito grande, para gaúdio dos espectadores e dos que seguiram a partida via ‘livestream’.

Entrou melhor o Sampaense, que soube impor a sua presença nas tabelas e garantiu superioridade ao nível do jogo interior e dos ressaltos. O CAB tentou responder, mas não foi sempre eficiente. Os homens de João Freitas denotaram algumas lacunas, especialmente no capítulo defensivo. O primeiro período acabou com o resultado em 18-24, favorável aos visitantes.

No segundo período, o CAB tudo tentou para dar uma resposta mais forte ao jogo do Sampaense. Em termos colectivos, a equipa dos Amigos funcionou melhor, sendo capaz de apresentar soluções de ataque que não tinham surgido nos primeiros dez minutos. Isto verificou-se, especialmente, no caso dos lançamentos de longa distância, que surgiram em maior número e com melhor aproveitamento. Contudo, o Sampaense estava determinado a não deixar a partida fugir ao seu controle e acompanhou o CAB nos pontos e na atitude dentro de campo.

O intervalo chegou com o marcados a assinalar, favorável ao Samapaense. Tudo estava em aberto para a segunda parte. Seria o CAB capaz de dar a volta e passar para a frente? Ou continuaria o Sampaense a dominar, com o seu poder atlético, a equipa dos Amigos?

O regresso dos balneários foi muito bom para o CAB. A equipa madeirense apresentou-se mais solta, mais agressiva, mais atenta nos aspectos defensivos e particularmente eficaz no ataque. O lançamento dos três pontos voltou a ser a arma favorita da formação da casa, que soube apresentar várias soluções que os visitantes não souberam parar. Sem surpresa, o CAB passou para a frente do marcador e chegou ao fim do terceiro período a ganhar por 52-49.

Ao contrário do que seria de esperar, tal a toada ofensiva dos Amigos, o quarto período foi do Sampaense. Os homens de verde não só souberam estancar a toada de ataque do CAB, mas também souberam explorar com grande precisão e eficácia as lacunas e as desconcentrações defensivas do CAB. Quer por demérito do CAB, quer por mérito do Sampaense (que teve muito), os Amigos escorregaram no marcador, à medida que o clube visitante assumiu o domínio do encontro. A buzina final veio com o marcador em 81-87 a favor dos continentais.