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11/09/2013
GAME DAY

Carismá¡tico treinador abre o livro sobre o desafio de treinar basquetebol

Há muitos - e por muitos - apontado como um dos melhores treinadores do CAB, Ricardo Montes é indiferente a protagonismos e elogios. A sua maneira humilde de estar e a serenidade pragmática que traz a tudo aquilo que faz tornam-no numa das jóias do nosso Clube, assim como numa figura incontornável da história recente do CAB.

Com um vasta experiência como treinador, a qual inclui a conquista de vários títulos nacionais em diversos escalões, quer na qualidade de treinador principal, quer no papel de treinador adjunto, Ricardo Montes toca a vida e o percurso basquetebolístico daqueles que têm o privilégio de serem treinados por ele. Numa bonita entrevista, exclusiva para o Site Oficial do CAB, em que é igual a si mesmo, Ricardo Montes fala sobre a época que se aproxima e sobre os desafios e os estímulos da missão que assumiu, quer como treinador adjunto da Equipa Feminina, quer como treinador principal da Equipa Satélite.

Na nova época, irá assumir os papéis de adjunto da equipa feminina e treinador principal da equipa satélite. Do ponto de vista pessoal, antevê uma época desgastante?

Sim, é inevitável esperar uma época de grande desgaste, mas que, certamente, trará como recompensa muitas emoções fortes, novas aprendizagens e enriquecimento pessoal. Bons resultados desportivos, a acontecerem, claro que também serão muito bem-vindos!

O que é que o fez assumir um desafio tão grande, do qual muitos treinadores 'fugiriam'?

Viver de forma harmoniosa e em paz é que é o grande desafio!

Os treinadores alimentam-se destas oportunidades para saírem da sua zona de conforto e abraçarem propostas desafiantes. Quando as vontades se conjugam, então não há do que fugir. As dificuldades darão um sabor especial à nova época e para a história ficarão somente os bons momentos passados com a equipa e a forma digna como nos propomos, atletas e treinadores, a representar e servir o Clube.

O Ricardo Montes, treinador adjunto da Equipa Sénior, será muito diferente do Ricardo Montes, treinador principal da Equipa Satélite?

Era bom que isso acontecesse, até para não haver o risco de eu fartar-me de mim próprio… Mas a verdade é que, na prática, as diferenças deverão ser poucas. Faz parte do “ser treinador” dispor da capacidade de adaptação e adequação ao que as equipas nos pedem, a todo o momento. Nas seniores, tentarei ajudar o Coach João Pedro e as nossas atletas, procurando que a equipa, formada por individualidades tão distintas, se torne homogénea e capaz de unir-se em prol dos objetivos definidos. Em ambas as equipas há muito trabalho de formação para fazer, muito basquete para ensinar e é sobretudo para isso que eu lá estarei. Para ensinar. E aprender.

Acredita que a dupla função que irá assumir na equipa sénior e na equipa satélite será benéfica para a Formação do Clube? Irá assegurar a continuidade de conceitos e de métodos de trabalho de um escalão para outro?

Julgo que no Clube todos falamos bom 'basquetebolês' e estamos despertos para a importância do trabalho da Formação. Aliás, o facto de o CAB ter sido reconhecido pela F.P.B. com o estatuto de Clube Formador a isso nos obriga. A minha proximidade com ambas as equipas naturalmente facilitará os processos de transição, mas o que pretendemos, e teremos, é uma escola de basquetebol que partilhe uma visão comum e transversal, desde os minis até aos escalões seniores. Com o envolvimento empenhado de todos os treinadores do Clube, certamente o vamos conseguir.

Com o regresso de Faty Freitas e de Luisa Montes aos treinos, o CAB ficará com uma equipa de luxo a trabalhar o sector feminino, porventura das melhores linhas de treinadores do país. Que efeitos é que antevê que esta equipa de técnicos com provas dadas terão na preparação do futuro do CAB?

Julgo que termos a Faty e a Luísa nos nossos escalões de formação é uma prova da preocupação que o CAB mantém com a evolução dos nossos atletas jovens. No fundo, tentamos cumprir com o princípio de ter os nossos melhores treinadores nos escalões onde são, efetivamente, mais necessários: na nossa formação. É um trabalho delicado, por norma pouco reconhecido publicamente e que requer muita paciência, mas tenho a certeza que todas as nossas equipas estarão em muito boas mãos.

Para um treinador com a sua experiência e conhecimento da modalidade, o Curso de Nível III é quase uma 'formalidade'. Para quando?

O curso de nível III tem muito pouco de “formalidade”. É uma formação muito exigente e que requer total disponibilidade por parte dos formandos. Frequentar o curso é uma excelente oportunidade para aprender com alguns dos melhores treinadores do país, o que é sempre atraente. Um dia, talvez tente a minha sorte e volte a testar, formalmente, os meus conhecimentos. Entretanto, estarei atento a outras formações e, sobretudo, à aprendizagem com todos os outros treinadores, quer através do diálogo, quer também através da observação dos seus métodos e posturas, em ambiente de treino e de jogo.

Como treinador, que marca ambiciona deixar nas vidas dos atletas e das atletas que orienta?

No auge da minha ambição, gostaria de deixar três marcas:

Marca 1 – A partilha de que o Basquetebol é lindo!

Marca 2 – Uma mensagem: Respeito. Respeitem-se e respeitem.

Marca 3 – Um sorriso nos lábios.

GAME DAY

Continuar...


 

 

 

 
 
 
 
 
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