|
12/05/2013
GAME DAY
Presença na final joga-se quarta-feira no Inferno da Nazaré
O CAB entrou no quarto jogo das meias-finais com a consciência de que só a vitória interessava, pois um novo desaire significava o fim da época para a formação da Madeira. Para o efeito, o CAB sabia que tinha de melhorar em dois capítulos nos quais estivera menos bem nos jogos anteriores, nomeadamente nos ressaltos e no lançamento exterior. Do lado oposto, a Académica entrou em campo sabendo que o jogo não era decisivo para a formação de Coimbra, pensamento ao qual se juntava a ‘vantagem’ de jogar em casa, perante o seu público.
As duas equipas jogaram grande parte dos primeiros 10 minutos com uma postura mais conversadora, como se estivessem a ‘medir’ uma á outra. No entanto, na segunda parte do primeiro período, o CAB foi mais atrevido e conseguiu construir uma superioridade sobre o adversário. Isto deveu-se, não só, aos tiros exteriores de Fábio Lima e Jorge Freitas, que estava a encontrar o cesto, mas também devido à exploração do jogo interior, especialmente através de João Guerreiro, que contribuiu com pontos e ressaltos importantes. No final do primeiro período, a vantagem era do CAB por 17-21.
No segundo período, o CAB entrou melhor e parecia determinado a aumentar a vantagem sobre os jogadores da casa. Sinais disso foram os lançamentos certeiros de Jaime Silva, que pareceu retornar ao estilo de jogo que nos habitou. No entanto, a Académica não se deixou ir abaixo e respondeu, mantendo a vantagem dos Amigos no mínimo. Perdas de bola desnecessárias do CAB permitiram a Académica saltar para a frente do marcador, porém, ‘bombas’ de Jason Smith e de Shawn Jackson, assim como o bom jogo interior de Jorge Coelho e de Jose Coego não foram suficientes para os Amigos manterem superioridade no marcador.
De registar, ainda sobre o segundo período, que o CAB esteve particularmente mal em termos defensivos. Prova disso são os 30 pontos que os Amigos permitiram á Académica marcar naqueles 10 minutos, o que é, de facto, muito. O intervalo chegou com o resultado em 47-46, favorável aos da casa.
O regresso dos balneários foi mais conseguido pelos amigos que entraram em campo com uma postura mais agressiva que os atletas da casa. Apesar de persistirem erros em capítulos onde o CAB normalmente não falha, especialmente na concretização em zonas perto do cesto, uma maior presença nos ressaltos e uma postura mais aguerrida na defesa compensaram. No lado oposto, a Académica parecia menos concentrada e menos segura de si mesma do que nos dois períodos anteriores, mas longe de afastada do encontro. O terceiro período acabou com o marcador em 65-70, favorável ao CAB.
No último período, a Académica entrou determinada a reduzir e ultrapassar a vantagem que o CAB construíra no período anterior, evitando, assim, a ‘negra’ na Madeira. Foi isso que aconteceu quando faltavam 5 minutos para acabar o jogo, altura em que um triplo da Académica estabeleceu um empate a 76 pontos. A partir daí, o jogo, que já estava a ser intenso, tornou-se numa verdadeira partida de nervos.
Nos últimos momentos do encontro, prevaleceu a frieza do CAB e a sua capacidade de não se envolver nas emoções fortes que o jogo gerou. Um triplo de Jaime Silva quando o jogo estava a 83-86 gelou o Pavilhao de Coimbra e trouxe a 'negra' para o Inferno da Nazaré. O jogo acabou com o marcador em 83-89.
Fica já o convite a toda a FAMILIA CAB e aos amantes do basquetebol para que venham fazer o Inferno da Nazaré às 20h00 de quarta-feira no pavilhão do CAB. O NOSSO CLUBE bem merece e nós temos que estar todos presentes, a ajudar a nossa equipa masculina a chegar à final. Se tal acontecer, a Equipa Masculina irá escrever uma bonita página da História do CAB.
Registos individuais: Jason Smith (29, MVP do encontro), Fabio Lima (10), Jorge Coelho (10), Jose Coego (13), João Guerreiro (6), Jaime Silva (8), Shawn Jackson (8), Jorge Freitas (5).
|