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CAB Madeira: Transmissão FPBTv do jogo CAB Madeira vs Basquete Barcelos    
 
 
NOTÍCIAS
 

02/05/2017
GAME DAY

Amigas cumprem e aguardam resultado do jogo entre GDESSA e Vagos

A equipa feminina do CAB defrontou o Olivais no seu terceiro jogo de participação nas Finais da Liga Feminina. Tendo vencido, na véspera, a formação do Vagos num jogo em que tinham estado muito bem, quer na defesa, quer no ataque, às comandadas por João Freitas exigia-se nada menos que a vitória ante a equipa de Coimbra, vencedora da Fase Regular, de forma a manter viva a esperança de ganhar o título nacional.

No entanto, o grande equilíbrio que pautou a Fase Final e também as vicissitudes do modelo competitivo ditavam que, mesmo ganhando, o CAB poderia não ser campeão nacional, pois, para tal, dependia do resultado do jogo que se disputava de seguida, ente GDESSA e Vagos, estando as Amigas a torcer pela vitória do Vagos, pois esse era o único resultado que lhes garantiria, em caso de vitória sobre o Olivais, o título de campeãs.

Neste enredo de alguma complexidade – com todas as equipas a poderem ser campeãs, mas nenhuma a depender de si mesma – CAB e Olivais mediram forças, com o jogo a começar melhor para a equipa do Olivais, que fez um parcial de 0-6 nos primeiros três minutos do jogo. Já no lado do CAB, a aposta nos lançamentos exteriores não estava a surtir efeito, retardando a resposta das madeirenses, que se mantinham, contudo, na ‘corrida’ devido à boa prestação defensiva, que colocava muita pressão sobre as lançadoras continentais.

Mas a insistência do CAB deu frutos, e, a meio do primeiro tempo, o jogo exterior das madeirenses apareceu, com o CAB a passar para a frente devido a três ‘bombas’ (9-8). Nos minutos que se seguiram, o equilíbrio foi a nota dominante, com as duas equipas a demonstrar que tinham estudado muito bem a formação adversária. A juntar a isso, era notório que o jogo estava a ser muito físico, especialmente nas zonas mais perto do cesto, ‘castigando’ de forma especial as postes das duas equipas.

No meio de tanto equilíbrio, a capacidade defensiva das Amigas fez a diferença. Aliás, as madeirenses, na recta final do primeiro parcial, forçaram as adversárias a fazer várias perdas de bola, retirando-lhes a capacidade de marcar pontos. No ataque, o CAB aproveitou as oportunidades que soube criar, chegando ao fim dos primeiros dez minutos a liderar por três pontos (15-12).

O segundo tempo começou da melhor forma para o CAB, que anotou dois triplos nos primeiros dois minutos. No entanto, desde aí, o CAB entrou numa ‘seca’ de pontos, que perdurou no tempo que se seguiu e que permitiu ao Olivais empatar a partida (23-23) quando já tinham sido jogados cerca de seis minutos no segundo tempo.

No tempo que se seguiu, o CAB manteve uma postura defensiva exemplar, que forçou vários erros no Olivais. Aliás, é justo e meritório elogiar a maneira como as madeirenses foram capazes defender o seu cesto. Já no ataque, as Amigas conseguiram, na maioria das possas de bola, fazer uma leitura inteligente das situações, e, como resultado, voltaram para a liderança (29-26) à entrada do último minuto antes do intervalo.

Na resposta, o Olivais foi à procura do seu jogo interior. Esta opção permitiu-lhes reduzir a desvantagem pontual para um ponto (29-28), resultado com que as equipas recolheram aos balneários. De registar que, nesta fase do encontro, as melhores marcadoras do CAB eram Maria Blazejewski (10) e Ines Ajanovic (7), enquanto as melhoras anotadoras do Olivais eram Kalu (9) e Johnson (6).    

No terceiro tempo, o CAB foi a primeira equipa a marcar (31-28), no entanto o Olivais esteve melhor. Aliás, a coesão defensiva e até o poder de ressalto que o CAB tinha demonstrado tão bem nos dois períodos anteriores foram menos evidentes neste retomar do jogo, facto que foi aproveitado pela equipa de Coimbra para passar para a frente (37-40), quando tinham sido jogados sete minutos.

O CAB não se deixou ‘ir ao fundo’. Apesar de Chelsie Schweers, uma das suas melhores anotadoras, não estar a poder contribuir por estar a ser alvo de uma defesa ‘cerrada’, as Amigas souberam encontrar outras soluções e empataram o encontro (40-40), quando faltavam dois minutos para jogar no parcial.

Até o final do parcial, o equilíbrio voltou a dominar. O Olivais, invocou repetidamente o se jogo interior, tentando tirar partido de algum desgaste físico do CAB. Já o CAB, manteve-se fiel à sua postura colectiva, procurando respostas a partir da união do seu conjunto. Este entendimento permitiu às Amigas conquistar uma vantagem mínima (45-44), com a qual se chegou ao fim do terceiro tempo.

No último período, a alternância foi a nota dominante dos primeiros cinco minutos do parcial. Nenhuma das equipas apresentou grandes oscilações, no entanto o CAB soube fazer uso dos seus pontos mais fortes. Demonstrando uma atitude aguerrida e inteligente, as Amigas conseguiram amealhar uma vantagem de três pontos (51-48) quando tinha sido jogado meio período.

A vantagem das Amigas não durou muito tempo, pois, nos minutos seguintes, o Olivais, por duas vezes, voltou a empatar o encontro (53-53, e, depois, 55-55), fazendo antever uma luta até ao fim pela vitória no encontro. Com menos de dois minutos para jogar, dois triplos de Joana Lopes, que foi muito segura e importante em todo o jogo, deram uma vantagem de seis pontos ao CAB (63-57), a maior vantagem registada em toda a segunda parte.    

A vantagem do CAB suscitou uma pressão enorme pelo Olivais. Mas um outro triplo, desta feita de Maria Blazejewski, aumentou a vantagem das Amigas (66-59), quando faltavam cinquenta segundos para jogar. Um desconto de tempo pedido pelo Olivais não conseguiu estimular, nas continentais, a resposta esperada e, com muito mérito e muito valor, as Amigas acabaram vencendo o jogo por 72-64.

Em termos individuais, destaque para as prestações de Maria Blazejewski (26 pontos) e Joana Lopes (14 pontos). No lado oposto, Kalu (20 pontos) e Kabobo (18 pontos) foram as referências. 

Tendo cumprido com o se papel e ganho o Olivais, as Amigas ficaram dependentes do jogo seguinte, pois, para ganhar o título de campeão, o CAB estava dependente da vitória do GDESSA. Esta situação, que resulta das características do modelo de jogo da Fase Final, em momento algum retira o enorme mérito e a enorme capacidade da equipa da Madeira, que fez uma grande Fase Final.

Sem saber o resultado do jogo entre o GDESSA e o Vagos, o Site Oficial do CAB congratula todas as jogadoras do CAB e a sua equipa técnica pela época realizada. O grupo foi um exemplo de entrega e de superação, monstrando a todo o país a importância de basear o sucesso de uma equipa na força do colectivo e do trabalho. Efectivamente, não é por si que as jogadoras do CAB poderão ser ou não ser campeãs nacionais... No que delas dependia, deram tudo o que tinham e tudo fizeram, inclusivamente indo além das lesões e da dor física, enchendo o clube e a Madeira de orgulho.

Para nós, vocês são campeãs e merecem o nosso carinho e respeito.    

GAME DAY

Continuar...


 

 

 

 
 
 
 
 
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