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CAB Madeira: Transmissão FPBTv do jogo CAB Madeira vs Basquete Barcelos    
 
 
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01/05/2017
GAME DAY

Amigas decidem amanhã o título da Liga Feminina

No segundo dia das Finais da Liga Feminina, o CAB mediu forças com a formação do Vagos, que, na véspera, tinha ganho a equipa do Olivais. Já no dia anterior, as Amigas tinham escorregado contra o GDESSA. No entanto, antes do CAB entrar em jogo, o Olivais venceu o GDESSA, resultado que 'baralhava as contas' e que permitia ao CAB voltar a entrar na corrida pelo título, caso vencesse o Vagos. 

No jogo do tudo ou nada (pelas razões explicadas antes), o CAB entrou de forma muito forte. Prova disso é o facto de que, nos primeiros três minutos do encontro, as Amigas realizaram um parcial de 10-0, forçando o Vagos a pedir um desconto de tempo de forma a parar o grande arranque da parte das madeirenses.

A reacção das jogadoras do Vagos não surgiu de imediato. Aliás, as continentais só marcaram, da linha de lance livre, os seus dois primeiros pontos quando faltavam três minutos para acabar o parcial, colocando o marcador em 19-2, números que expressavam a capacidade de marcação do CAB, mas também a sua eficácia defensiva. Até o final do primeiro tempo, a coesão ofensiva e defensiva do CAB continuou a ser superior, o que permitiu à equipa de João Freitas acabar o primeiro tempo na liderança por 21-12.    

No segundo tempo, o CAB não entrou tão bem como no primeiro tempo. Pelo contrário, o Vagos foi superior, reduzindo para 24-18 a desvantagem relativamente às madeirenses quando o cronómetro marcava cinco minutos jogados. Esta fase menos conseguida da equipa da Madeira levou João Freitas a pedir um desconto de tempo de forma a ajudar as suas jogadoras a recuperar a competitividade e a confiança.

Logo após o desconto de tempo, o Vagos reduziu para quatro a superioridade do CAB (24-20), uma situação que fez os fãs do CAB temer pelo pior. No entanto, a equipa da Madeira recuperou a serenidade e voltou a colocar em campo o seu estilo de jogo.

Entretanto, quando ainda faltavam três minutos para jogar e o resultado estava em 27-22, a jogadora do CAB, Rosinha Rosário, saiu a coxear, uma lesão que causou alguma preocupação no banco dos Amigos. Mas, mesmo face à adversidade, as Amigas souberam unir-se e dar uma resposta forte. Marcando pontos importantes e defendendo de forma coesa, o CAB impôs uma diferença pontual de treze pontos ao Vagos (35-22), números com que se chegou ao intervalo.

Nesta fase do encontro, Maria Blazejewski e Chelsie Schweers eram as principais anotadoras das Amigas, contabilizando onze pontos cada uma. No Vagos, a mais inconformada era Domingues, que levada oito pontos anotados na sua conta pessoal.

No terceiro período, o jogo começou com vários lançamentos falhados na parte das duas equipas. De facto, o espectáculo basquebolístico não foi tão bom, neste arranque da partida, como noutras fases.

Ultrapassada esta fase, o Vagos tentou pressionar o CAB de forma a reduzir a desvantagem. Para tal, as continentais apelaram ao seu jogo interior, e, com três minutos jogados, o marcador era de 40-28, ainda a favor do CAB. No tempo que se seguiu, o equilíbrio foi a nota dominante, sendo que, nem o CAB conseguiu alargar a sua vantagem, nem o Vagos conseguiu aproximar-se o tanto quanto queria.

Já na segunda fase do terceiro período, destaque para o facto de que ambas as equipas fizeram bom uso da sua capacidade de lançamento. Aliás, foi da linha de três pontos que Vagos e CAB marcaram os pontos mais decisivos do parcial, que acabou com a CAB ainda la liderança por doze pontos (55-43).

No último tempo, o CAB voltou a arrancar melhor, e, apesar da grande pressão do Vagos, as Amigas não se deixaram intimidar, colocando o marcador em 61-45. Aliás, o grande destaque desta fase do jogo foi a defesa do CAB, que não deixava o Vagos ‘respirar’ e permitia às Amigas manter o seu domínio no jogo.

Nos minutos que se seguiram, o Vagos continuou a pressionar muito o CAB, porém as Amigas fez valer, e muito, a coesão da sua defesa, que estava a ser fundamental. Também por essa razão, com quatro minutos disputados, o CAB mantinha a sua vantagem nos catorze pontos (62-48), porém exigia-se máxima concentração para evitar dissabores.

A vantagem do CAB e o resultado no marcador manteve-se nos dois minutos que se seguiram, factor causado por lançamentos falhados pelas duas equipas. No entanto, a capacidade de ressalto das Amigas permitiu-lhes compensar os cestos falhados e não deixar o Vagos usufruir de segundas ou terceiras oportunidades de concretização.

Os últimos quatro minutos do encontro viram o Vagos reduzir a desvantagem para a dezena de pontos (62-53), quando faltavam ‘apenas’ dois minutos e meio para jogar. Para este aproximar das continentais também contribuiu o cansaço que já estava a ser sentido pelo CAB, que estava a realizar uma partida muito intensa e de grande entrega.

Até o final do encontro, o CAB resistiu aos ataques do Vagos e não perdeu, de forma alguma, a serenidade e o domínio sobre o jogo. A base para a coesão das Amigas esteve na defesa e nos ressaltos, que deram ao CAB a solidez que precisava para vencer o encontro, com justiça e todo o mérito, por 68-57.

Em termos individuais, destaque, na equipa do CAB, para os 21 pontos de Maria Blazejewski e para os 18 pontos de Chelsie Schwwers, assim como para os 13 ressaltos de Ines Ajanovic. Já no Vagos, Riddle e Domingues anotaram 17 pontos, cada uma.

A vitória do CAB (e a do Olivais, no jogo anterior), coloca todas as equipas, praticamente, em ‘pé’ de igualdade. De facto, esta Fase Final espelha o equilíbrio sentido na Liga Feminina durante toda a época, porventura uma das épocas mais equilibradas de sempre. Porém, o CAB continua a ter uma boa possibilidade de ganhar o título, o que é (mais) uma razão para olhar para o jogo de amanhã com toda a determinação e confiança.     

GAME DAY

Continuar...


 

 

 

 
 
 
 
 
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