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24/03/2017
GAME DAY
Amigos de garra e brio vencem Lusitânia
O CAB ‘carimbou’ o ‘passaporte’ para as meias-finais da Taça de Portugal, vencendo o Lusitânia por 83-75. Num jogo disputado em Gondomar, cidade que acolhe as finais da competição, os Amigos não puderam contar com o contributo de Arvydas Gydra, que teve uma recaída súbita na sua condição física mesmo antes do jogo, não podendo participar no mesmo.
O jogo começou de forma muito equilibrada, como comprovado pelo resultado do primeiro tempo, que foi de 18-19, a favor dos açorianos. No entanto, a registar nos primeiros dez minutos alguma falta de acerto dos Amigos nos lançamentos ao cesto.
O segundo tempo foi totalmente do CAB, que venceu o parcial por 28-11, chegando ao intervalo na liderança por 46-30. A vantagem do CAB muito deveu-se à qualidade do lançamento triplo que os Amigos registaram nos segundos dez minutos, assim como a um grande entendimento colectivo da parte da nossa equipa, visível não só no ataque, mas também nos aspectos defensivos. Os madeirenses também foram superiores nos ressaltos, o que lhes permitiu controlar o jogo no capítulo dos segundos lançamentos.
O terceiro tempo foi tão negativo para o CAB quanto o segundo período tinha sido positivo. Na realidade, o Lusitânia aproveitou com mérito algum desnorte da parte dos nossos rapazes e igualou a partida a 58-58. Temeu-se que o ímpeto anímico do jogo tivesse mudado para os açorianos e que o CAB caísse, com todas as questões a serem remetidas para o ultimo tempo.
No quarto período, o CAB voltou a entrar mais forte, e, com cinco minutos jogados, a equipa de João Paulo Silva liderava por 69-62 e mostrava um ascendente importante no jogo. O Lusitânia, por outro lado, não desarmou e bateu-se com muita dignidade, sem nunca desanimar. No entanto, o CAB recuperou a inspiração que tinha vindo a demonstrar (com excepção do segundo tempo), e, alternando muito bem o jogo interior com os lançamentos exteriores, venceu o jogo por 83-75.
Em jeito de balanço, é impossível não fazer um enorme elogio à nossa equipa, quer pela capacidade anímica que revelou de dar a volta ao jogo após um terceiro período menos conseguido, assim como pelo firme espírito colectivo que sempre revela, que é a marca de uma grande equipa e uma inspiração para os seus adeptos.
Apesar de também ser adequado falar de destaques individuais –a ‘muralha’ física de Stefan Djukic, o profissionalismo exímio de Fred Gentry, a versatilidade de Alex Marzette, a 'magia' de Fábio Lima, a liderança de Diogo Gameiro, a ‘música’ de Deividas Kumelis e a união de todo o banco – o que é muito importante é celebrar o principal valor desta equipa, que é a sua coesão.
Estão de parabéns, rapazes. Muita força, pois estamos convosco!
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