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12/02/2017
GAME DAY
CAB ultrapassa Torres Novas e celebra segunda vitória em dois jogos
A equipa feminina do CAB cumpriu o segundo jogo de uma jornada dupla que começou no dia de ontem com uma vitória sobre o Benfica. Hoje, as Amigas foram um pouco mais a norte, defrontar a formação do Torres Novas.
O jogo começou melhor para as madeirenses, que ganharam o primeiro tempo por 15-19. Apesar de não terem entrado no jogo da melhor forma, pois falharam vários lançamentos, a boa postura defensiva das jogadoras do CAB permitiu colmatar o desacerto dos primeiros minutos. Com o passar dos minutos, as Amigas tornaram-se mais eficazes, o que lhes permitiu concluir o primeiro parcial na frente do marcador.
No segundo período, o torres Novas aplicou grande pressão sobre o CAB de forma a inverter a sua posição no marcador. O CAB resistiu bem, apostando numa defesa muito forte que as continentais tiverem dificuldades em quebrar. Já no ataque, as orientadas por João Freitas conseguiram converter, quase de seguida, quatro lançamentos triplos, o que lhes permitiu colocar o marcador em 23-32, quando faltavam quatro minutos para o intervalo, forçando o treinador local a pedir um desconto de tempo.
A pausa no jogo fez bem à equipa da casa e 'menos bem' ao CAB, pois, nos minutos que se seguiram, o Torres Novas esteve melhor que as madeirenses e conseguiu encontrar caminhos para o cesto à guarda das Amigas. Aliás, graças a essa boa prestação nos minutos antes do intervalo, as locais ganharam o parcial (19-18), contudo, em termos globais, ao intervalo, a liderança continuava a ser do CAB por 34-37.
No regesso ao jogo, o CAB entrou mais forte, mas a resposta do Torres Novas veio logo a seguir, reestabelecendo o equilíbrio no jogo. Prova disso é o facto de que, a meio do período, o resultado era de 44-46, a favor das madeirenses. Contudo, dois minutos depois, vários lançamentos falhados pelas Amigas deram às locais a hipótese de passar para a frente do resultado, o que veio acontecer quando faltavam três minutos para o final do terceiro período, com o marcador a assinalar 48-46, a favor das da casa.
Insatisfeito com o rumo dos acontecimentos, João Freitas pediu um desconto de tempo para tentar serenar a equipa. Todavia, a pausa não gerou o efeito desejado, pois, no final do período, o CAB continuava atrás no marcador por 53-50, fruto de um terceiro tempo menos conseguido, que as madeirenses perderam por 19-13.
No quarto tempo, o CAB esteve melhor que a equipa do Torres Novas, quer nos aspectos defensivos, quer no ataque, demonstrando grande espírito de grupo e capacidade de sacrifício. Pese, embora, a boa prestação das Amigas, o Torres Novas nunca desistiu e provou porque é que está a realizar uma grande época. Aliás, a três minutos do fim, o jogo continuava empatado (63-63) e com um fim incerto, tal a determinação das duas equipas dentro de campo.
Na recta final do encontro, registaram-se vários empates e alternâncias de liderança pela vantagem de um ponto. Foi um autêntico jogo de nervos e de alta tensão, impróprio para cadíacos... Mas há que elogiar a postura combativa das jogadoras madeirenses, que nunca desistiram, nunca deixaram de acreditar e deram o que tinham e o que não tinham para merecer a vitória. Esta veio, a ferros, com um cesto a 14 segundos do fim, que permitiu ao CAB ganhar por 72-73.
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