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11/02/2017
GAME DAY
Amigos confirmam vitória importante 'fora de portas'
A equipa masculina do CAB realizaou na Maia o primeiro jogo de uma jornada dupla. A partida era de muita importância para os madeirenses, que queriam aumentar a sua vantagem pontual sobre a equipa local. No entanto, do outro lado estava uma formação que ia dificultar a vida aos orientados por João Paulo Silva e que também abordavam o jogo com muita ambição.
O encontro começou melhor para a equipa do Maia, que venceu o primeiro tempo por 20-13. Os continentais demonstraram maior serenidade na hora de lançar ao cesto, especialmente nos ultimos três minutos do parcial (47% de eficácia contra apenas 29% do CAB). No entanto, o CAB estava com uma postura aguerrida e prova disso era a forte presença dos Amigos no capítulo dos ressaltos. Aliás, ao fim dos primeiros dez minutos, a superioridade dos madeirenses sobre a turma da Maia neste aspecto era muito clara (8-12), ainda que a mesma não estivesse a ser convertida numa vantagem pontual.
No segundo tempo, o CAB não entrou da melhor forma e, com três minutos jogados, viu o Maia aumentar a sua vantagem para 27-16, situação criada por mérito do Maia, mas também por algumas perdas de bola no ataque dos Amigos. Mesmo assim, o CAB não se deixou ir abaixo, e, a meio do segundo parcial, graças a vários cestos convertidos e a uma melhor postura defensiva, perdia por 'apenas' quatro pontos (30-26), dando indicações de estar a subir de rendimento.
Até o final do encontro, o CAB confirmou a sua ascendência, e, com menos de um minuto para o intervalo, passou para a frente do resultado (35-36), fruto de uma sequência de lançamentos exteriores convertidos e até um afundanço espectacular de Alez Marzette. O Maia respondeu logo a seguir e colocou o marcador em 39-37, a seu favor. Todavia, o CAB, sempre combativo, respondeu também, e, sob o apito do intervalo, Fred Gentry, com um triplo, voltou a por o CAB na frente por 39-40.
Nesta fase do encontro, os melhores marcadores do CAB eram Fred Gentry (19) e também Arvidas Gydra (10). No Maia, o destaque era para Brewer (17).
No terceiro período, o CAB entrou com um ritmo muito forte, e, com três minutos jogados, colocou o marcador em 41-50. Os madeirenses davam sinais de um entendimento colectivo muito eficaz, o que forçou o treinador do Maia a solicitar um desconto de tempo. A resposta dos da casa não foi imediata, pois, a meio do parcial, o CAB já tinha elevado a vantagem pontual para a dezena (46-56) e dava sinais de estar muito confiante no jogo.
Até o final do terceiro tempo, as equipas não estiveram tão eficazes como tinham estado até o momento, pelo que se registou um ritmo mais baixo no jogo. Os locais tentaram aproveitar a fase menos produtiva do CAB para assumir maior protagonismo, porém uma boa recta final dos Amigos voltou a colocar o marcador em 55-65, resultado com que acabou o terceiro tempo.
No último período, o CAB voltou a entrar com um espírito colectivo muito forte, o qual resultou em pontos convertido no cesto adversário e no aumento da vantagem pontual, que era de dezasseis pontos (55-71) quando tinham sido jogados três minutos. O Maia fez tudo para reagir, porém o CAB manteve uma postura muito forte e muito competitiva, demonstrando que era, por mérito próprio, 'o seu dia'. Alternando muito bem os lançamentos de longa distância (15 triplos convertidos em todo o jogo!...) com o jogo nas zonas mais próximas do cesto, o CAB manteve a sua superioridade até ao fim, vencendo o jogo por 72-93.
Em termos individuais: Fred Gentry (22), Fabio Lima (20), Diogo Gameiro (9), Arvydas Gydra (19), José Correia (3), Stefan Djukic (6) e Alex Marzette (14).
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