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CAB Madeira: Transmissão FPBTv do jogo CAB Madeira vs Basquete Barcelos    
 
 
NOTÍCIAS
 

22/01/2017
GAME DAY

Equipa Feminina com vitória suada e moralizante em terreno difícil

A equipa feminina do CAB jogou hoje o se segundo jogo em igual número de dias. Enquanto, no dia anterior, as Amigas defrontaram e venceram a formação da Ovarense, hoje, o CAB foi até Vagos defrontar a formação local, uma equipa muito competitiva, organizada e bem treinada que exigia das madeirenses máxima atenção e empenho.

O jogo não começou da melhor forma para o CAB, que perdeu o primeiro tempo por 24-10. A pobre exibição da equipa de João Freitas explicava-se pelo maior domínio do Vagos na luta pelos ressaltos (14 ressaltos ganhos contra apenas 6 do CBA), assim como pelas baixas percentagens de concretização que o CAB revelou no primeiro período (menos de 30% de eficácia). A juntar a isto, o Vagos estava melhor na partilha de bola que o CAB (8 assistências feitas contra ‘apenas’ 6 do CAB).

No segundo tampo, o CAB entrou mais agressivo e determinado a inverter o rumo dos eventos. As Amigas demonstraram maior concentração e também maior agressividade defensiva. Como tal, com 4 minutos jogados, já tinham reduzido o prejuízo para 29-28 e davam sinais claros de estar a dominar o Vagos. Dois minutos depois, o jogo já estava empatado (33-33), fruto de uma exibição colectiva muito forte da parte das madeirenses.

Até ao intervalo, o equilíbrio foi a nota dominante do encontro, porém o CAB também desperdiçou um número considerável de oportunidades (leia-se ‘lançamentos ao cesto’) que lhe teriam permitido não só passar para a frente do marcador, como também construir alguma vantagem pontual sobre o Vagos. No outro lado, o Vagos manteve-se muito combativo e, tirando partido da ineficácia que estava a ser revelada pelo CAB, conseguiu chegar ao intervalo com o jogo empatado (40-40).

Olhando para a estatística, percebia-se que a recuperação do CAB no segundo tempo resultava de uma melhoria na sua percentagem de lançamento (40% de eficácia, ao intervalo), assim como de um maior equilíbrio na luta pelos ressaltos (18 ganhos pelo Vagos e 13 ganhos pelo CAB). As amigas também tinham mais pontos marcados de lance-livre (6, contra apenas 1 do Vagos) e mais triplos convertidos (6, contra apenas 2 do Vagos).

O terceiro período foi uma fase de grandes preocupações defensivas para as duas as equipas e prova disso mesmo era o facto de que, a meio do parcial, cada equipa apenas tinha marcado três pontos (43-43). A partir daí, as equipas arriscaram mais e, por conseguinte, a pontuação aumentou. O CAB demonstrou melhor entendimento colectivo e também uma eficácia ligeiramente superior às da casa. Por isso, chegou ao fim do parcial na frente por 47-52.

Nos três primeiros minutos do quarto período, notaram-se, novamente, nas duas equipas, grandes preocupações defensivas, que levaram à ausência de pontos nos dois lados. O ‘enguiço’ foi quebrado com um triplo de Catarina Mateus, que colocou o marcador em 47-55. Seguiram-se mais dois lances livres e ainda mais um triplo para as Amigas, que colocaram o resultado em 47-60, quando se chegava a meio do período.

Até o final do encontro, o Vagos não cedeu um milímetro na prossecução do se objectivo, quer era eliminar a desvantagem e ganhar o jogo. Logo, as Amigas tiveram de se empenhar a fundo, não só na pressão defensiva que vinham a realizar, mas também na boa gestão da bola, pois qualquer percalço poderia relançar as locais na partida. Isto tornou-se ainda mais óbvio a quatro minutos do fim, quando o Vagos reduziu o marcador para 52-60, forçando o CAB a pedir um desconto de tempo.

As palavras dos técnicos fizeram bem às Amigas, que, logo de seguida, realizaram dois triplos, que mandaram o marcador para 54-66, quando faltavam ‘apenas’ dois minutos para jogar. Mesmo assim, o Vagos voltou a criar perigo e dificuldades, obrigando o CAB a se empregar a fundo para confirmar a vitória, que veio com o resultado de 62-70.

Para as Amigas, a conquista é importante e moralizante, especialmente pela forma como foi conseguida, a qual revela a grande resistência física e psicológica das madeirenses, assim como a sua capacidade de acreditar. O Vagos foi um digno vencido, que merece todo o reconhecimento e respeito.   

GAME DAY

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