21/01/2017
GAME DAY

Cansaço derrotou Amigos na segunda parte do encontro

A equipa masculina do CAB realizou uma deslocação difícil até o norte do país, para defrontar o Porto. Além de ter pela frente um adversário complicado, a vida do CAB foi adicionalmente agravada pelas ausências de Fábio Lima e Carlos Bettencourt (lesionados no joelho), assim como de Michael L’Africain (afectado por uma grave virose). Por isso, foi um CAB claramente desfalcado que defrontou um Porto na máxima força, e, ainda mais, a jogar ‘em casa’.

No primeiro tempo, o jogo foi marcado pelo grande equilíbrio. Apesar de possuir um plantel com outro tipo de opções e uma rotação de banco mais profunda, o Porto não conseguiu dominar o jogo. Apesar de ter ganho o parcial por 23-17, foram as desatenções dos madeirenses, bem aproveitadas pelos da casa, que justificaram a diferença pontual.

No segundo tempo, o equilíbrio voltou a ser ainda mais marcante (21-17). A espaços, o CAB foi, inclusivamente, a equipa mais atrevida e mais dinâmica, no entanto, de vez em quando, a prestação dos Amigos acusava cansaço e alguma desconcentração, e, sempre que tal acontecia, o Porto, com mérito, vazia valer os seus argumentos para não deixar os madeirenses se aproximar no marcador.

O intervalo chegou com os nortenhos na frente por 44-34, porém a dezena de pontos de vantagem da equipa do Porto era francamente exagerada face ao que se estava a passar dentro de campo, onde o CAB, apesar do plantel muito curto devido à serie de lesões que têm acontecido, estava a dar uma boa réplica, cheia de dignidade.

No terceiro tempo, o CAB não entrou bem no jogo e permitiu ao Porto realizar a sua melhor fase da partida. Aliás, foi neste período que os locais construíram a sua maior vantagem pontual, pois não só ganharam o parcial (28-9), como chegaram ao fim da meia hora de jogo na frente por 72-43.

No ultimo tempo, o CAB foi superior (19-25), confirmando o bom basquetebol que já exibido no primeiro e no segundo tempo. No entanto, a equipa da casa soube gerir bem a vantagem que já trazia, acumulada maioritariamente no terceiro tempo, e não deixou o CAB passar para a frente, apesar do esforço e da dedicação dos madeirenses. No final a vitória do porto foi justa (91-68), com o CAB a pagar na segunda parte o esforço realizado pelo seu limitado plantel durante a primeira parte.