17/10/2016
GAME DAY
João Paulo Silva analisa vitórias e projecta próxima jornada
A equipa masculina do CAB conquistou, no passado sábado, a sua segunda vitória em igual número de jogos disputados. O arranque é positivo, mas o grupo recusa entrar em euforias, pois é sabido que a época é longa e os desafios serão mais que muitos e de várias espécies, pelo que a equipa tem de estar preparada para trabalhar cada vez mais e melhor.
No rescaldo do jogo, e já pensar no próximo adversário, que é contra a formação do Galitos, o Site Oficial do CAB fez uma curta entrevista ao treinador João Paulo Silva. Aqui deixamos o registo da conversa:
Está feliz com o arranque da época?
Naturalmente satisfeito. A razão pela qual todos os dias temos desenvolvido um trabalho rigoroso, de grande intensidade, é sempre com a intensão clara de vencer jogos. Tenho insistido na ideia de que a equipa deve ser competitiva em todos os momentos e, para que tal seja uma realidade, todos devem participar de forma ativa. Estas vitórias servem fundamentalmente como impulso para uma dedicação incansável aos valores que têm orientado o nosso trabalho.
Qual foi o ponto fulcral para as duas vitórias alcançadas?
Tenho deixado bem evidente, para todos os elementos do grupo, que a força do coletivo é muito maior do que a capacidade individual isolada dessa dimensão coletiva. Estamos atravessando um processo de construção de uma equipa que, querendo ser competitiva, tem de saber que essa capacidade só será possível através da representação e da conexão entre todos os elementos.
Na minha perspetiva esta utilização da dimensão coletiva, da dedicação de todos em benefício de objetivos comuns, foi a razão principal das vitórias alcançadas e, sobretudo, será com base nessa qualidade que poderemos alcançar novos sucessos.
Qual é o aspeto da equipa que merece mais atenção da parte da equipa técnica?
Vamos neste momento dedicar mais atenção aos aspetos defensivos. Existem ainda muitas áreas que merecem uma constante dedicação na procura do entrosamento desejado. No entanto, tenho a clara noção de que devemos procurar aperfeiçoar um conjunto de respostas defensivas que permitirão diminuir a influência ofensiva dos nossos adversários.
Ser competitivo passa, sobretudo, pela forma 'agressiva' como queremos condicionar as ações ofensivas dos nossos adversários. E isso tem de ser motivante para os nossos atletas. Da leitura dos jogos realizados, entendo ser este o aspeto que merece mais atenção na nossa preparação.
Segue-se o Galitos... Que cuidados é que a equipa lisboeta inspira?
O Galitos tem sido uma equipa tradicionalmente bem preparada e orientada. Vamos preparar este jogo com a mesma concentração e responsabilidade que nos tem caracterizado. É uma equipa que tem uma influência coletiva muito grande, onde vários jogadores participam de forma eficaz em vários aspetos do jogo.
Queremos criar um conjunto de desequilíbrios na equipa do Galitos que nos permita ações ofensivas a partir de bolas recuperadas. No entanto, quero deixar bem evidente que tão importante como o próximo adversário, é que a equipa continue o percurso de trabalho que nos conduzirá a uma identidade competitiva atacante e defensiva.
Como é que o CAB vai preparar o jogo?
Como referi anteriormente, a preparação será sobretudo ao nível de algumas adaptações necessárias de acordo com a capacidade individual e coletiva do Galitos. Será determinado no plano de jogo o conjunto de situações específicas para este jogo, sem nunca esquecer o reforço dos aspetos que nos vão caracterizar enquanto equipa.
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