29/09/2016
GAME DAY

João Freitas encara Victor Hugo com pragmatismo

Este fim-de-semana, a equipa feminina do CAB irá disputar a Taça Victor Hugo. A competição, que ocorre segundo um molde competitivo diferente do que aquele que tem sido habitual nos últimos anos, testará a capacidade desportiva das equipas participantes, mas também a sua capacidade de adaptação aos moldes definidos pela Federação para esta competição.

No caso específico do CAB, a Taça Victor Hugo também constitui um esforço financeiro, pois o clube terá de suportar a estadia da equipa, os transportes terrestes e até algumas das refeições que as madeirenses terão de realizar. O grupo liderado por João Freitas está ciente destes sacrifícios e querem justificar os mesmos com bons resultados na prova. Mesmo assim, estão cientes das particularidades da prova, que constitui um primeiro teste à equipa.

Formato da prova exige adaptação

Em declarações ao Site Oficial do CAB, o treinador das Amigas tece algumas observações ao formato da prova, notando: “Os moldes em que esta competição está organizada deixam-me muitas dúvidas em relação ao que esperar da nossa equipa. Vamos completamente desarmadas em relação ao que valem cada uma das outras formações e o facto de reduzir o tempo de jogo também não ajudará, pois, na eventualidade de grandes recuperações ou mudanças de estratégias, tudo tem que ser feito depressa e numa fase em que a equipa não está ainda preparada para isso.”

Equipa tem demonstrado empenho

Apesar do moldes competitivos serem especiais, João Freitas não deixa de realçar o trabalho que tem sido realizado pela equipa do CAB ao longo do último mês. “Num mês não se consegue preparar tudo o que tem que ser feito para disputar já troféus que queremos ganhar. A equipa tem trabalhado de uma forma empenhada, mas, novo treinador, novas ideias e novas atletas implicam processos que só o tempo permite aperfeiçoar.”

Encarar a prova sem pressões

Já no que toca aos objectivos das Amigas para a prova, João Freitas não se compromete com a conquista do título, mas deixa uma mensagem de esperança, observando: “Pessoalmente, não gosto de preparar jogos sem grande organização. Estamos numa fase de consolidar coesões de grupo, mas ainda não é possível termos grandes coesões nas tarefas e é isso é que nos faz ganhar troféus. Temos a certeza que a vontade de ganhar é que terá que fazer a diferença. Temos ainda muito que melhorar e corrigir, mas que melhor forma de melhorar e corrigir do que ganhando?”