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25/07/2016
GAME DAY

João Paulo Silva faz balanço do 'Elite Camp' e deixa mensagem forte aos escalões de Formação do clube

Entre 18 e 24 deste mês, o clube organizou mais uma edição do ‘CAB Elite Camp’. A iniciativa foi mais uma oportunidade para um grupo de atletas trabalhar aspectos específicos do domínio técnico do jogo de acordo com o programa de treinos e um ritmo de trabalho superiores àqueles com que normalmente são confrontados.

Os trabalhos decorreram sob a orientação de João Paulo Silva, treinador da Equipa Sénior Masculina e Coordenador do Sector Masculino dos Amigos do Basquete. O Site Oficial do CAB chegou à fala com o treinador e pediu-lhe, em jeito de balanço, alguns comentários aos trabalhos desenvolvidos no ‘Camp. Aqui deixamos o registo da breve conversa:

Que balanço faz da edição deste ano do Elite Camp?

Gratificante a forma como todos os atletas se dedicaram ao trabalho apresentado durante o Camp. A avaliação é muito positiva pois foi percetível a determinação de todos os elementos na tentativa constante de superarem os conteúdos individuais e coletivos.

Uma vez mais, conseguimos expor a importância dos fundamentos do jogo serem abordados de forma dinâmica durante a época, reforçando a ideia de que a grande percentagem na evolução dos atletas surge da convicção com que cada um se dedica ao programa de trabalho. Os treinadores envolvidos sentiram um clima de entusiasmo, vontade, de ambição em cada tarefa proposta.

Sendo assim, o balanço é naturalmente satisfatório, não só pela forma como os atletas se dedicaram, mas sobretudo pela mensagem que fomos passando relativamente à utilização de cada um dos conteúdos abordados. A melhor avaliação deste Camp foi termos concluído que deve ter continuidade no próximo ano. É um dos sinais de confiança nas capacidades dos nossos atletas. Aproveitem.   

Com base no contacto que teve com os atletas durante o 'Camp', que diagnóstico é possível fazer do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na Formação masculina do nosso clube?

A primeira perceção surge através da dificuldade sentida quando tentamos aumentar a intensidade na execução dos conteúdos técnicos. Não é suficiente apenas realizar de forma correta determinado conteúdo. A esta execução deve ser sempre exigida uma maior velocidade e, sobretudo, tornar percetível a todos os atletas o enquadramento do conteúdo técnico numa lógica de ação coletiva. Diria que a nossa preocupação deve ir nesse sentido.

Complementar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na formação com a introdução, cada vez mais acentuada, na velocidade com que são executadas as tarefas. Realçar que esta ideia aplica-se não só aos aspetos de ordem ofensiva mas também, às regras que devem orientar uma boa organização defensiva.

Não podemos queimar etapas de formação que têm uma nobre importância na evolução dos atletas. Cabe a cada treinador ser racionalmente mais ambicioso e exigir, através da sua instrução, aos seus atletas o compromisso com os objetivos propostos.

Temos de ser significativamente mais exigentes ao nível da intensidade de trabalho e, concomitantemente, não permitir falhas ao nível do cumprimento das regras. Cada jogador deve ter bem ciente que o elemento mais importante do treino é o treinador, e que este reconhecimento advém da exigente qualidade da sua intervenção.   

É possível sonhar com a integração de cada vez mais madeirenses na Equipa Sénior Masculina?

É sempre possível e desejável sonhar. Na sequência da resposta anterior, podemos alcançar o que quisermos, tornar os sonhos em realidade. Dos muitos anos que tenho como treinador, já vi muitas coisas acontecerem que até determinado momento estavam num plano supostamente inalcançável. Não sei se teremos cada vez mais madeirenses na equipa sénior, mas tenho a convicção plena que temos capacidade para lá colocar atletas cada vez melhores.

Em primeiro lugar para que isso aconteça é necessário existir um corredor que ligue todos os escalões etários. Um atleta Mini-12 tem que perceber da real possibilidade de percorrer esse corredor e fomentar assim a sua ambição para caminhar nesse sentido. È possível integrar e essa responsabilidade cabe fundamentalmente à ação enérgica de cada treinador.

Que sugestão deixaria aos atletas do clube para o período de férias que aí vem?

Tenho tentado passar a mensagem que no seu processo de desenvolvimento, o atleta tem uma influência direta de 80%, sobrando os restantes 20% para o treinador. Muitas vezes incompreendida, esta mensagem visa motivar os atletas para a sua continuada preparação fora das regulares unidades de treino, manifestamente insuficientes para o seu crescimento.

O período de férias é um momento ideal para que cada um contribua para essa evolução. Acreditem que é possível começar a nova época num estado de desenvolvimento superior ao anterior. Trabalhem com a convicção de superarem cada dificuldade e assim possam caminhar de forma sustentada para o nível seguinte. O CAB proporciona excelentes condições para que possam trabalhar com intensidade.   

GAME DAY

Continuar...


 

 

 

 
 
 
 
 
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