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31/05/2016
GAME DAY

Clube tem provas dadas na projecção da Região e do Atleta Madeirense

O aproximar do final de mais uma época constitui uma boa oportunidade para olhar para trás e para reflectir sobre o percurso que tem vindo a ser seguindo pelas equipas seniores do CAB, assim como pelas equipas da Formação que têm representado o clube, e, mais importante ainda, a Madeira nas competições nacionais.

Nessa reflexão, é também importante avaliar o contributo único que o CAB tem feito para a projecção do Atleta Madeirense e para a integração de jogadores e jogadoras da Madeira nas Selecções Nacionais. Estas conquistas não só revelam o compromisso dos Amigos do Basquete com a Formação de atletas, mas também o empenho com que o clube aborda essa importante Missão Formadora, facto comprovado pela conquista, em anos recentes, do Estatuto de Clube Formador, galardão detido por apenas sete clubes em todo o país nas muitas décadas de história que a modalidade do basquetebol já leva em Portugal. 

Equipa Feminina é a mais galardoada de Portugal

Como é dito na linguagem popular, ‘O algodão não engana’ – e a realidade do percurso das equipas do CAB nas comparticipações nacionais, assim como o seu importante contributo para a elevação dos jogadores Madeirenses nos grandes palcos do Basquetebol, também não.

Como é evidente a partir do Arquivo Oficial da Federação Portuguesa de Basquetebol, que mantém os registos das conquistas das equipas portuguesas nas provas nacionais e internacionais, a Equipa Feminina do CAB é a equipa com mais títulos em Portugal. São exactamente 27 os troféus levantados pelas Amigas ao longo de 36 anos de existência.

A saber, o CAB Feminino já conquistou os seguintes títulos: Campeão Nacional da Segunda Divisão, Campeão Nacional da Primeira Divisão, cinco vezes Campeão da Liga Feminina, sete vezes vencedor da Taça de Portugal, sete vezes vencedor da Supertaça da Liga Feminina, quatro vezes vencedor da Taça da Liga Feminina e duas vezes vencedor da Taça Víctor Hugo.

Detentora de um palmarés tão claro, não é surpresa nenhuma que, ano após ano, a Equipa Feminina do CAB é considerada uma das principais candidatas à vitória de vários títulos nacionais, desafio ao qual o CAB tem sabido corresponder apesar da Equipa Feminina não estar incluída no primeiro escalão de apoio público.

Esta situação, sobre a qual os dirigentes do clube expressaram, no tempo certo, as suas reservas, tem afectado profundamente a capacidade do clube de competir de igual-para-igual com os demais clubes que lutam pelos mesmos objectivos. Mesmo assim, o clube não se tem furtado às expectativas que em si recaem nem ao peso da História que tem escrito no Basquetebol Feminino, procurando sempre soluções para responder aos desafios cada vez maiores de ganhar títulos no competitivo ambiente da Liga Feminina.

Um outro ‘campeonato‘ no qual a Equipa Feminina do CAB tem conquistado ‘títulos’ importantes é o campeonato da ‘sobrevivência’. Prova disso é o facto de que o CAB é, em todo o país, a equipa que mais se tem mantido no topo da Liga Feminina.

Quando recordamos, com saudade e muito respeito, equipas como, por exemplo, o Estrelas da Avenida, o CIF, o Sport Algés e Dafundo e o Santarém, que dominaram períodos importantes do Basquetebol Português, mas que já não têm, hoje em dia, a proeminência de outros tempos no escalão sénior feminino, é evidente que o CAB tem sido, de longe, o clube português que mais tempo se tem mantido nas altas rondas do Basquetebol Feminino, uma prova inegável da resiliência, do brio e do empenho com que as Amigas têm abordado a Missão Desportiva de representar a Madeira e os Madeirenses ao mais alto nível da competição.   

Equipa Masculina com percurso de grande dignidade

O percurso da Equipa Masculina do CAB também tem registado a conquista de títulos. Ao longo dos anos, os Amigos arrecadaram os troféus de Campeão Nacional da Terceira Divisão, Campeão Nacional da Primeira Divisão, vencedor da Taça Manuel Castelbranco e vencedor da Taça de Portugal, a sua mais recente conquista, realizada na época 2010-2011.

No entanto, qualquer pessoa que siga atentamente a realidade desportiva nacional consegue facilmente constatar que, com raras exceções, o Basquetebol Masculino Português tem sido completamente dominado por clubes às quais estão associadas grandes estruturas de futebol profissional, as quais dotam esses clubes de um poderio financeiro que lhes permite, com alguma facilidade, formar equipas que têm opções, recursos e profundidade que quase nenhumas outras equipas conseguem. A provar esta mesma situação está o facto de que, desde 2008, a Liga Profissional é ganha ou pelo Benfica ou pelo Porto, clubes suportados por uma estrutura de futebol profissional que é reconhecida mundialmente.

Aliás, deve-se, em grande parte, aos recursos financeiros que o Porto e o Benfica disponibilizam às suas equipas de basquetebol a participação, na Liga Portuguesa, de um número cada vez maior de jogadores oriundos das ligas mais caras do mundo, incluindo da própria NBA. Por isso, não é injusto afirmar que a luta por títulos no sector masculino está a tornar-se cada vez mais difícil para equipas como o CAB e muitas outras, que não dispõem do ‘músculo’ financeiro dos clubes que, na última década, têm quase monopolizado os principais troféus masculinos.

Mesmo assim, é de registar e de elogiar a postura muito digna com que o CAB Masculino tem participado, ano após ano, na Liga Profissional Masculina. Mesmo tendo de lutar com equipas com orçamentos muito superiores e com as dificuldades acrescidas dos transportes geradas pela condição de insularidade, os Amigos continuam a ser uma presença regular nos pontos altos do Basquetebol Masculino e uma formação encarada com seriedade e respeito.

Escolas de Formação com ‘currículo’ de excelência

Mas é um erro grande pensar que o sucesso nacional do CAB se resume às conquistas da Equipa Feminina ou ao percurso digno que tem vindo a ser trilhado pela Equipa Masculina! Também no que toca aos escalões de Formação, o Arquivo Oficial da Federação Portuguesa de Basquetebol é concludente quanto à qualidade que é desenvolvida pelo CAB em prol do Desporto Regional e do Atleta Madeirense.

No que se refere aos escalões jovens femininos, o CAB é, novamente, o clube com mais títulos em Portugal. Entre as conquistas das jovens Amigas estão dois Torneios Nacionais de Sub-14, dois Campeonatos Nacionais de Sub-16, três Taças Nacionais de Sub-16 e quatro Taças Nacionais de Sub-19. Todas estas conquistas, alcançadas por equipas constituídas por equipas formadas totalmente por jogadoras Madeirenses, representam uma prova do contributo que o clube tem feito para o sucesso de várias gerações de jogadoras Regionais e para a afirmação da Madeira nos níveis mais elevados do Desporto Jovem Português.

Já no sector masculino, os títulos também têm acontecido, tendo o CAB conquistado duas Taças Nacionais de Sub-18 e uma Taça Nacional de Sub-20. Apesar de serem em número inferior às do lado feminino, as conquistas masculinas merecem especial atenção, pois acontecem apesar do facto das oportunidades de competição das equipas masculinas serem inferiores, especialmente nos escalões mais velhos.

Ao contrário do que se passa no feminino, onde existe uma Equipa Satélite, formada totalmente por jovens jogadoras Madeirenses e que participa na I Divisão Nacional sob o símbolo do Marítimo, no masculino não existe competição regular ao longo de todo o ano. Pelo contrário, a participação nacional dos jogadores está limitada à fase final dos campeonatos nacionais, facto que não lhes possibilita, de todo, a experiência competitiva que é necessária para um maior desenvolvimento técnico e táctico.

Mesmo assim, os dirigentes do CAB não se têm dado por vencidos e têm buscado, nos últimos anos, parcerias com outros clubes regionais que viabilizem, para o sector masculino, uma solução análoga à que existe no sector feminino com a Equipa do Marítimo. Estes reptos ainda não se materializaram, mas persiste a esperança de que uma solução mais satisfatória seja encontrada a breve trecho.

Projecção Nacional tem Genética Madeirense

A expressão das conquistas nacionais do CAB, quer nos escalões seniores quer na Formação, poderia sugerir às pessoas alheias à realidade do clube que, por detrás do sucesso conquistado, existe uma grande dependência de jogadores não-Madeirenses.

Nada poderia ser mais errado!

Ao longo dos anos, a aposta que os Amigos do Basquete têm feito no potencial e nas capacidades das jogadoras e dos jogadores Madeirenses fala por si. Aliás, são muitos os nomes das atletas e dos atletas com raízes na Madeira que, no presente e no passado, têm integrado as equipas que disputam as mais altas ligas do Basquetebol Português.

Por exemplo, no sector feminino encontramos, só nos anos mais recentes, Joana Drummond, Petra Aguiar, Lisa Gonçalves, Ana Carvalho, Carla Abreu, Mónica Nascimento, Bia Alves, Marisa Fernandes, Joana Alves, e, ainda mais ultimamente, Mónica Luís, Mariana Pinto, Cíntia França, Catarina Freitas, Carla Freitas, Maria João Correia, Débora Escórcio, Carla Relva, Sara Barreira, Ana Jardim, Rita França, Leonor Nunes, Marta Bravo e Carolina Escórcio, entre muitos outros.

Estes são apenas alguns dos nomes que, nos anos mais recentes, herdaram um legado bonito de conquistas e sucesso no Basquetebol Feminino, todo ele construído com o empenho e dedicação de muitas gerações de jogadoras Madeirenses que, desde a fundação do clube, deram o seu máximo e o seu melhor para fazer do CAB e da Madeira uma referência incontornável do Basquetebol Feminino Português.   

Já no sector masculino, José Correia, João Bazenga, Gonçalo Miranda, Tiago Oliveira, Carlos Bettencourt, Bruno Cavalcante e João Pedro Fernandes são os mais recentes herdeiros de um percurso no qual encontramos muitos outros nomes como, por exemplo, João Catanho, Nuno Baptista, Nuno Sousa, Pedro Freitas, Mário Gil, Francisco Fernandes, Francisco Gomes, João Vieira, Ricardo Ferreira, Marco Rodrigues, Liliano Silva, Francisco Silva, João Paulo Silva, Carlos Sousa, Nelson Abreu, Hélder Abreu, Filipe Mendes, Marco Fernandes, Diogo Teixeira e António Jorge, entre muitos outros.    

Também eles herdaram um legado digo e louvável no Basquetebol Masculino, todo ele construído com o suor e acreditar de muitas gerações de jogadoras Madeirenses que, desde a fundação do clube, deram muito para fazer do CAB um nome respeitado no Basquetebol Masculino.

Clube continua a ser um ‘viveiro’ das Selecções Nacionais

Há cerca de um ano, por ocasião do 35º Aniversário do CAB, Manuel Fernandes, Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, afirmou publicamente que as Escolas de formação do CAB são ‘viveiros de talentos’ para as Selecções Nacionais.

As declarações do líder do Basquetebol Nacional são totalmente apoiadas pelo Arquivo da Federação Portuguesa de Basquetebol, que demonstra que, nos últimos anos, o CAB é, efectivamente, dos clubes que mais contribui para as Equipas Nacionais, não só nos escalões de formação, mas também nos escalões seniores. Ao fazer isto, o CAB contribui não só para a afirmação do Basquetebol Português no mundo, mas também para a projecção internacional do Atleta Madeirense. 

Ao todo, são trinta as jogadoras e os jogadores que os Amigos do Basquete já colocaram nas Selecções Nacionais dos Escalões Jovens, entre os quais Ricardo Pereira, Diogo Teixeira, Mário Gil, Francisco Fernandes, Carolina Spínola, Catarina Caldeira, Marcy Gonçalves, Mafalda Barros, Ana Sousa, Solange Neves, Ema Jesus, e, mais recentemente, Tiago Oliveira, Henrique Cunha, Filipa Moreira, Carolina Escórcio, João Gallina, Nuno Sá, João Pedro Fernandes e Leonor Nunes, entre outros nomes incluídos nesta longa lista.

Já no que toca às Selecções ‘A’ de Portugal, quer no sector masculino, quer no sector feminino, os atletas formados no, ou oriundos do, CAB têm integrado as Equipas das Quinas que representam o nosso país além-fronteiras, inclusivamente nos Campeonatos Internacionais nos quais Portugal faz-se representar. São exemplos disso Maria João Correia, Vitória Pacheco, Marcy Gonçalves, Carolina Escórcio, Mario Gil, actual capitão da Selecção Masculina, e, antes deles, Sandra Duarte, Carla Freitas e Francisco Fernandes, entre outros.

Compromisso com a Madeira é sério e profundo

Para o futuro, o compromisso do CAB continua a ser com a Madeira e com o Atleta Madeirense, componentes fundamentais da Missão Desportiva que o clube tem desenvolvido há quase quatro décadas.

No entanto, o clube não está alheio às questões que continuam a afectar, de forma directa e indirecta, a sua capacidade para competir ‘olhos-nos-olhos’ com as demais equipas nacionais. Uma dessas questões é a saída de jovens talentos para o Continente, para prosseguir os estudos nas universidades, factor que, ano após ano, retira muito talento das Escolas de Formação do clube.

Outro factor é, claramente, a questão da insularidade. Este assunto obriga os Amigos a investir grande parte do seu orçamento nos transportes aéreos, de forma a chegar ao Continente, e também nos transportes terrestres, de forma a movimentar-se uma vez chegados ao Continente. Além disso, o grande desgaste provocado pela opção (mais barata) de viajar no dia dos jogos tem sido um sacrifício que as equipas do clube, especialmente aquelas que tomam parte em competições nacionais, tentam sempre vencer.

Apesar de tudo isto, o CAB aborda cada época com grande ambição e com o desejo de trazer títulos para a Madeira. Esta atitude, que é visível a todos que seguem o Basquetebol, faz com que seja importante que o clube não veja comprometida a sua capacidade competitiva por imposições que vão além das próprias normas federativas e que inclinam o plano competitivo, com grande prejuízo para o clube e para a Madeira.   

Acima de tudo, é preciso garantir que o CAB continua a ter a capacidade de servir a Madeira e de participar com competitividade nas provas nacionais e internacionais. Com certeza que, se lutar com as mesmas ‘armas’ que as equipas opostas, o CAB continuará a brilhar no Desporto, como o grande currículo acumulado tão bem demonstra.   

GAME DAY

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