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15/04/2016
GAME DAY
Amigos de luta e personalidade infelizes na Cidade Berço
A Equipa Masculina do CAB foi a Guimarães defrontar a equipa local na penúltima jornada da Segunda Fase da LPB. O jogo colocou frente-a-frente duas equipas extremamente competitivas e que se conhecem muito bem, tendo travado, ao longo dos últimos anos, duelos muito interessantes. Por isso, antevia-se um bom espectáculo de basquetebol.
O jogo começou melhor para a equipa da casa, que, com 3 minutos de jogo decorridos, já liderava o encontro por 9-0. Até o final do primeiro tempo, o domínio do Vitória continuou, muito fruto da eficácia no lançamento de longa distância, com os da casa a acabar o primeiro tempo na frente por 32-16.
No segundo tempo, o CAB entrou melhor. Com 2 minutos de jogo, os madeirenses já tinham realizado um parcial de 0-9 e reduzido o prejuízo pontual para 32-25. Quatro minutos depois, a pressão do CAB aumentava, com os Amigos a reduzirem o marcador para 38-35, fruto de uma defesa mais aguerrida e de maior concentração no momento do lançamento.
Até ao intervalo o Vitória respondeu ao ascendente do CAB. Do outro lado, os Amigos perderam alguma da eficácia que tinham vindo a demonstrar e acusaram, também, algum cansaço. Todos estes factores somados permitiram ao Vitória manter alguma distância relativamente ao CAB e chegar ao intervalo a vencer por 48-39, apesar da vitória do parcial ter sido dos madeirenses por 16-23.
No regresso dos balneários, o CAB entrou bem no jogo, e, com 4 minutos disputados, tinha colocado o marcador em 50-45. O Vitória tentou descolar, mas duas ‘bombas’ consecutivas de Fábio Lima e um cesto acrobático de Jovonni Shuler na linha de fundo colocaram o marcador em 59-56, com pouco menos de 3 minutos para jogar.
Um desconto de tempo pedido pela equipa da casa não surtiu o efeito desejado, pois, logo de seguida, o CAB passou para a frente do marcador (59-60), com menos de 2 minutos para jogar. Até o final do parcial, as duas equipas lutaram pela superioridade, mas o resultado no final do terceiro tempo era um empate (64-64), apesar dos madeirenses terem claramente dominado o parcial (16-25).
No último tempo, com a pressão do jogo em alta, entraram melhor os da casa, que, com 3 minutos jogados, tinham conquistado uma vantagem de 73-69. Um desconto do CAB não gerou a resposta desejada, e, com 5 minutos jogados, a vantagem do Vitória era 76-69.
À medida que o jogo se aproximava do fim, os Amigos continuavam a lutar e a acreditar. Porém, a vontade dos madeirenses não era acompanhada pela sua condição física, que evidenciava sinais de cansaço, factor que jogava a favor dos da casa. Mesmo assim, com menos de 3 minutos para jogar, 3 lances livres convertidos por Fábio Lima colocaram o resultado em 78-75. Seguiram-se cestos de Shuler e Ventura, que empataram o jogo a 78 pontos, com menos de um minuto e meio para jogar.
A partir deste ponto, os jogadores do Vitória foram cada vez mais para a linha de lance livre, e, apenas de lá, colocaram o marcador em 81-78, com menos de 1 minuto para jogar. Mais um triplo de Fábio Lima, com 20 segundos para acabar a partida, voltou a empatar o marcador (81-81) e mostrou, de forma contundente, que o CAB não se deixaria vencer. Um desconto de tempo pedido pelos da casa não resultou em pontos e o jogo seguiu, assim, para prolongamento.
O prolongamento abriu com um triplo de Fábio Lima, que colocou o marcador em 81-84. A resposta do Vitória veio, novamente, da linha de lance livre, de onde conseguiram, por duas vezes, responder aos cestos de campo do CAB e empatar o marcador em 85-85, com 2 minutos jogados.
Com o decorrer do jogo, Jorge Coelho pós o resultado em 85-87, mas o Vitória conseguiu converter alguns cestos e liderava por 91-89, com 14 segundos para jogar. De lance livre, Jovonni Shuler empatou o jogo a 91-91, forçando os da casa a novo desconto de tempo. Depois do desconto de tempo, o Vitória viu-se, novamente, na linha de lance livre, de onde ganhou o jogo por 92-91.
Merece destaque, respeito e louvor a prestação aguerrida, emocionante e cheia de carácter dos jogadores do CAB. Como o têm feito várias vezes ao longo da época, os nossos rapazes honraram a camisola que vestem e encheram-nos de orgulho – orgulho por serem eles os ‘nossos rapazes’, por ser neles que acreditamos e por termos por eles um carinho e um respeito muito grandes.
Hoje, como em tantas vezes, vocês foram GRANDES! Uma palavra: ORGULHO!
Em termos individuais: Jovonni Shuler (23), DeAndre Mays (2), Bruno Cavalcante (2), Jorge Coelho (15), George Blakeney (11), Fabio Lima (17), Carlos Bettencourt (3), Diogo Ventura (18).
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