23/01/2016
GAME DAY

Amigos vencidos pela exaustão e talentos individuais dos lisboetas

A equipa masculina do CAB recebeu a formação do Benfica em mais um jogo a contar para a Fase Regular da Liga Portuguesa. O Benfica, fruto da riqueza do seu plantel, partia para o jogo como grande favorito, ainda que a intenção era dificultar a vida aos lisboetas e deixar uma boa réplica dentro de campo.

De notar que, antes do jogo, as duas equipas aqueceram com t-shirts idênticas, que, na frente, ostentavam a palavra ‘RESPECT’ (em português, ‘respeito’), enquanto, nas costas, tinham estampado o número 8 e o nome ‘Mário Fernandes’. O gesto, combinado entre as duas equipas, foi uma simbólica homenagem ao falecido Mário Fernandes, fundador do CAB, antigo jogador, pai de dois jogadores (Mário Gil e João Pedro), presidente da SAD e irmão de dois outros fundadores dos Amigos do Basquete.

Quanto ao jogo, começou numa nota de grande equilíbrio entre as duas equipas. No entanto, a partir da segunda metade do primeiro tempo, o Benfica teve um ascendente, fruto, especialmente, da boa rotação de bola entre os seus jogadores e também de algum demérito defensivo dos da casa. Por isso, sem muita surpresa, o primeiro tempo acabou com os lisboetas na frente por 13-37.

No segundo tempo, tudo foi diferente, com o CAB em grande forma e a apresentar um basquetebol de muita qualidade. Os Amigos estiveram melhor na defesa, impedindo muitos dos cestos que tinham concedido no primeiro tempo. No ataque, os madeirenses também estiveram mais eficazes que os visitantes, vencendo o período por 23-16. Mas, apesar da excelente prestação do CAB, o intervalo veio com os Amigos ainda em desvantagem por 36-43.

No regresso dos balneários, o CAB entrou com um ritmo muito forte, e, com três minutos de jogo passados, empatou o marcador a 45 pontos. Três minutos depois, um novo empate, desta vez a 52 pontos, o que exemplificava bem o equilíbrio registado na partida. No Pavilhão do CAB, acreditava-se na vitória, porém, no tempo que se seguiu, os talentos individuais do Benfica começaram a aparecer e colocaram o marcador em 58-68, resultado com que acabou o terceiro tempo.

No quatro e último período, a equipa do CAB quebrou fisicamente. Do lado contrário, os valores individuais do Benfica continuaram a fazer a diferença, especialmente usando o lançamento de longa distância. Pouco a pouco, o Benfica dilatou a vantagem pontual relativamente ao CAB, que foi incapaz de reunir a energia necessária para pressionar a formação visitante. A buzina final trouxe a vitória dos lisboetas por 69-88, um resultado que se aceita especialmente devido à prestação individual de alguns dos jogadores visitantes, pois, em termos colectivos, os madeirenses foram superiores.