30/12/2015
GAME DAY
João Pedro Vieira em entrevista de fim de ano
Após um começo de época menos estável, fruto de sucessivas lesões em jogadoras com maiores responsabilidades dentro do plantel, a equipa feminina do CAB recuperou a sua estabilidade e o ritmo vencedor. Aliás, depois da derrota do jogo inaugural do campeonato, frente ao GDESSA, o CAB venceu todos os jogos em que participou, demonstrando um ritmo competitivo muito interessante.
A orientar um plantel com várias soluções para as diferentes posições, João Pedro Vieira é um treinador feliz, mas também ciente das expectativas que recaem sobre o grupo de trabalho que lidera. Em entrevista de fim de ano ao Site Oficial do CAB, o líder das Amigas perspectiva o futuro com ambição e almeja oferecer ao clube o título que o mesmo persegue há uma década.
Este ano, ao contrário do que sucedeu o ano passado, a Equipa Feminina do CAB não se reforçou no 'Mercado de Inverno'. Está satisfeito com a equipa que tem?
Depois de um início de época com muitas lesões, o que nos condicionou muito a construção do nosso modelo de jogo, dificultando imenso as dinâmicas dentro de campo, a nossa equipa, aos poucos, foi encontrando um fio de jogo que se pretende que seja o indicado para vencer títulos.
Neste momento, e apesar de ainda não estarmos completos, pois ainda não temos todas as jogadoras recuperadas e a 100%, estou muito satisfeito com a equipa que temos. Penso que estamos equilibrados e com varias soluções em todas as posições.
Quais os melhores momentos da primeira volta do campeonato?
É difícil escolher momentos isolados. No entanto, a reação da equipa às adversidades (lesões) e ver jogadoras que estão a aproveitar as oportunidades que estão a ter, para mim, é muito gratificante. Vencer fora a equipas como Sportiva e Lombos são, também e sempre, bons momentos.
Que lições a equipa retirou da primeira volta e como vai usá-las na segunda volta?
Penso que, na segunda volta, as jogadoras que jogam na Liga Feminina pela primeira vez já sabem o que lhes espera dentro de campo. A derrota com o GDESSA e outros resultados mais equilibrados que fizemos servem também como chamadas de atenção para a forma como temos de treinar e jogar se realmente quisermos vencer títulos.
O calendário de jogos da presente época é mais exigente que o da época passada?
Infelizmente, e por questões financeiras, sempre que jogamos fora fazemos jornada dupla, o que dificulta imenso a preparação do segundo jogo. Mas esta é uma situação à qual já vamos estando habituados. O calendário, seja ele qual for, para uma equipa como o CAB, é sempre exigente, pois nós somos aquela equipa que todas as equipas querem vencer.
Que tipo de CAB podemos esperar em 2016?
Espero, sinceramente, poder apresentar em campo um CAB mais entrosado, mais dinâmico e que irá fazer menos ‘turnovers’. Queremos ser uma equipa que demonstre em campo a ambição de vencer através de uma grande atitude, onde todas as jogadoras colocam o colectivo a frente do Individual.
Quem mensagem gostaria de deixar à FAMÍLIA CAB para o Ano Novo?
Nós tudo iremos fazer para dar a FAMÍLIA CAB o título que, há 10 anos, foge a este clube, que é o de campeões nacionais. Para isso, também gostávamos que, sempre que jogarmos na nossa casa, na Nazaré, que os nossos sócios, atletas, treinadores e publico em geral compareçam para nos dar o seu apoio. A todos, votos de um excelente ano de 2016!
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