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21/11/2015
GAME DAY
Amigos voltam a escorregar em jogo de alta pressão
O CAB deslocou-se até o norte do país para defrontar o Maia, uma equipa que está a fazer uma campanha respeitável na edição deste ano da Liga Masculina. O CAB queria muito ganhar o jogo para voltar a entrar em ritmo de vitória, porém a tarefa não ia ser fácil dada a qualidade do adversário que tinha pela frente.
O jogo começou de forma muito equilibrada e até cerca de metade do primeiro período, altura em que o marcador assinalava um empate a 7 pontos. No entanto, seguiu-se um parcial de 0-9 a favor dos madeirenses, o qual forçou os da casa a pedir um desconto de tempo. Porém, a resposta dos continentais não surgiu de forma tão expressiva como gostariam, pois o CAB ganhou o primeiro tempo pelo resultado de 17-21.
De registar, no primeiro período do jogo, a baixa percentagem de concretização dos jogadores da casa (31%), a qual contrastava com o aproveitamento superior dos Amigos (54%).
No segundo tempo, o equilíbrio voltou a ser a nota dominante no início do período. Contudo, quando estavam decorridos cerca de 6 minutos de jogo, o CAB surpreendeu o Maia com um parcial de 0-7, colocando o jogo em 26-38, uma margem de 12 pontos que se justificava face ao ascendente que os madeirenses tinham vindo a registar. A superioridade dos comendados por João Paulo Silva manteve-se até ao intervalo, que chegou com o CAB na liderança por 16 pontos (32-48).
Nesta fase do encontro, os mais certeiros no CAB eram Jovonni Shuler (13 pontos), Orlan Jackman (13 pontos ) e Fabio Lima (6 pontos, 10 ressaltos). Nos da casa, os jogadores mais eficazes eram Nuno Marçal (13 pontos) e Maxey (4 pontos).
No regresso ao jogo, o CAB entrou de forma muito forte, e, com 2 minutos decorridos, já tinha elevado a vantagem pontual no marcador para 22 pontos (32-54). Com o avançar do tempo, o tiro exterior do CAB começou a surgir em maior eficácia do que tinha sido o caso na primeira parte do encontro. Como consequência, os Amigos assumiram, ainda mais, o domínio do encontro e a vantagem pontual manteve-se expressiva.
Sem surpresa, com três períodos jogados, o CAB continuava na frente por 52-71. De realçar a boa atitude ofensiva do CAB, exemplificada na diversidade de jogares que estavam a contribuir para a pontuação dos madeirenses. Destaque para Orlan Jackman (que já levava 25 pontos no final do terceiro tempo), mas também para Jovonni Shuler (13), Fabio Lima (12) e Duke Forbes (10).
No último tempo, o CAB não entrou tão bem como nos períodos anteriores. A situação foi aproveitada, com mérito, pelo Maia, que 'vestiu o fato de trabalho', e, com 3 minutos de jogo decorridos, reduziu a vantagem dos Amigos para apenas 9 pontos (62-71), forçando o treinador madeirense a pedir um desconto de tempo. A reacção do CAB não foi imediata, e, 2 minutos depois, a vantagem estava reduzida a apenas 6 pontos (70-73), com o Maia a confirmar um parcial de 18-2, muito perigoso para o CAB.
O ascendente do Maia forçou o CAB a pedir um desconto de tempo. O interrupção foi utilizada pelo treinador João Paulo Silva para tentar 'despertar' os seus jogadores da apatia na qual tinham caido. No regresso ao jogo, o Maia pressionou o CAB de forma a forçar os madeirenses a cometer mais deslizes. Quando faltavam apenas 40 segundos de jogo, o CAB liderava pela vantagem mínima (77-78), porém um triplo do Maia a acabar o encontro deu a vitória aos da casa por 80-78.
Em termos individuais: Jorge Coelho (7), Jovonni Shuler (13), Duke Forbes (10), Diogo Ventura (1), Anthony Hill (8), Fabio Lima (14), Orlan Jackman (25).
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