07/11/2015
GAME DAY

Amigos com tarde azarada facilitaram a vida ao Benfica

A equipa masculina do CAB foi até Lisboa defrontar o Benfica. À partida, o jogo já se antevia de grande dificuldade para os Amigos, especialmente porque o Benfica é uma equipa com argumentos financeiros que não estão ao alcance de ninguém na Liga Portuguesa, o que lhes permite ter um plantel de grande qualidade e capacidade de rotação.

A partida não começou da melhor forma para o CAB, que perdeu o primeiro período por 24-9. Com a excepção de Anthony Hill, que estava a assumir as maiores responsabilidades de marcação de pontos, a equipa madeirense estava, claramente, abaixo do seu rendimento habitual. O Benfica, por outro lado, estava a dominar o jogo, não só na luta das tabelas, mas também nos aspectos defensivos, forçando o CAB a cometer erros que, depois, eram convertidos pelos da casa em pontos.

No segundo tempo, o CAB revelou grande capacidade de luta e de resistência, porém, na hora de lançar ao cesto, a pontaria não estava a ser a mais certeira (apenas 18% de concretização nos lançamentos, ao intervalo, contra 50% de concretização do Benfica). Além disso, os Amigos estavam a comprometer em pequenos pormenores que, quando se joga com uma equipa com o potencial do Benfica, fazem toda a diferença e levaram à desvantagem pontual que se mantinha quando as equipas recolheram aos balneários (31-17).

Nesta fase do encontro, os melhores marcadores do CAB eram Anthony Hill (9) e Diogo Ventura (5). No lado do Benfica, os mais anotadores eram Jeremiah Wilson (10) e Claudio Fonseca (8).

No regresso ao jogo, o CAb voltou a não ser eficaz e o Benfica aproveitou o desacerto dos visitantes para um parcial de 10-0 nos primeiros quatro minutos do terceiro tempo. A regularidade pontual dos homens da casa estava a dilatar a distãncia no marcador para números de grande conforto para o Benfica. No lado do CAB, lutava-se muito, mas a vontade dos madeirenses não conseguiu evitar que chegassem ao fim do terceiro período em desvantagem por 59-32.

No último período, foi novamente evidente o desnível entre as duas equipas. Se é certo que o CAB lutou e se entregou ao jogo, não é menos verdade que os jogadores da Luz têm argumentos fortes que complicam a vida a qualquer equipa e que, invariavelmente, dificultaram, e muito, a vida ao CAB. O resultado final (80-54) peca por não reflectir o grande esforço dos homens do CAB, porém também espelha a superioridade do Benfica, que foi evidente.  

No próximo fim-de-semana, o CAB recebe a equipa do Vitória, e, com certeza, os comendados por João Paulo Silva tudo farão para ultrapassar a imagem de maior fragilidade deixada na Luz e voltar às vitórias conquistadas no arranque da época.

Nós estamos com eles!