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17/10/2015
GAME DAY
Amigas sofrem derrota caseira às mãos do GDESSA
O Equipa Feminina do CAB recebeu a formação do GDESSA num jogo a contar para a segunda jornada da LFB. O jogo antevia-se de grande dificuldade para as madeirenses por duas razoes diferentes: a qualidade das visitantes, conhecidas como uma equipa com grande resistência e bem orientada, e o facto da equipa da casa estar amplamente desfalcada, sem poder contar com Morgan Bailey (com o pé partido), Filipa Bernardeco (problemas lombares) ou Marta Bravo (problemas cervicais).
O CAB entrou mal no jogo e, com 5 minutos decorridos, já perdia por 2-10. A intensidade do GDESSA estava a ser demais para as Amigas, lentas e com pouca capacidade para explorar as suas armas e travas as do adversário. Após um desconto de tempo pedido pelo banco da casa, a postura das madeirenses mudou, e, lideradas por Joana Lopes e Ejay Ofomata, conseguiram dar a volta ao jogo e chegar ao fim dos primeiros dez minutos a vencer pela margem mínima (18-17).
A entrada no segundo tempo voltou a ser desastrosa para o CAB, que permitiu ao GDESSA, com mérito, voltar a saltar para a frente do marcador. Ladondra Johnson estava a ter demasiada liberdade, e, como resultado, as visitantes revelaram-se muito mais eficazes que o CAB. A juntar a este aspecto, as continentais estavam a dominar os ressaltos (25 ganhos contra apenas 16 do CAB, ao intervalo), o que lhes estava a permitir segundas e terceiras oportunidades de atacar o cesto.
Da parte do CAB, uma resposta eficaz tardava em aparecer. As Amigas, que tinham estado tão bem na segunda parte do jogo contra o Sporting, não estavam a por em campo a dinâmica que lhes permitisse conter as adversárias e voltar a dominar o encontro. Por isso, sem surpresa, o GDESSA chegou ao intervalo na frente por 31-35.
No terceiro tempo, o CAB não entrou de forma a conseguir impor o seu rito e o seu domínio. Pelo contrário, era o GDESSA que continuava a dominar os acontecimentos, muito resultante do enorme poderio que estava a revelar nos ressaltos e também graças à inspiração individual da base Márcia Costa, que não só punha a equipa a jogar e a jogar bem, como também explorava com eficácia as fragilidades da defesa das da casa. No final do terceiro tempo, a vantagem continuava a ser das visitantes por 51-53.
No quarto e último período, com as emoções na flor da pele, o CAB ainda deu uma resposta, mas pecou por ser tardia. Na altura em que a equipa quis despertar para o jogo, já o GDESSA tinha acumulado a confiança necessária para não tremer com a investida das madeirenses. Várias situações menos esclarecidas no último período (e noutras fases do encontro) em nada contribuíram para o espectáculo, que terminou com a vitória das visitantes por 65-68.
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