11/09/2015
GAME DAY

Novo Coordenador Técnico, Carlos Sousa, antevê época de grande dinamismo nas Escolas de Formação do clube

Carlos Sousa é o novo Coordenador Técnico do CAB. O treinador é a referência principal no novo modelo de organização da Formação que foi apresentado pela Direcção do clube durante o verão e irá liderar uma estrutura na qual estão também incluídos João Pedro e João Paulo Silva (Supervisores), Carolina Escórcio (Coordenadora Logística), Bino Bárbara (Coordenador Técnico do Minibasquete) e Faby Ortelá (Coordenadora Logística do Minibasquete).

O Site Oficial do CAB entrevistou o Coordenador Técnico dos Amigos e questionou-lhe sobre os seus objectivos e expectativas para a nova época que se aproxima, assim como o que espera contribuir para a Formação do CAB. Abaixo deixamos o registo da conversa:

Como está a encarar as suas novas responsabilidades como Coordenador Técnico da Formação?

Estou a encarar com muito entusiasmo e confiança, uma vez que possuímos uma equipa composta por excelentes treinadores, alguns deles com muitos anos de prática no treino de crianças e jovens, o que nos dá todas as garantias de podermos desenvolver um trabalho de qualidade. No fundo, o que se pretende é que as equipas do CAB demonstrem em campo todo o trabalho de excelência que forçosamente terá de ser posto em prática em cada escalão etário.

Tenho por objetivo que durante esta época, hajam muitos momentos de trabalho conjunto entre os vários treinadores, onde iremos partilhar as diferentes abordagens e experiências de cada um, uma vez que trabalhamos em contextos diferenciados. Creio que o diálogo e a simples troca de informação será uma forma eficaz de melhorarmos a formação individual e acima de tudo de incrementarmos o trabalho de rentabilização dos nossos recursos humanos, ou seja, o desenvolvimento desportivo dos atletas.

A função de Coordenador é uma que está sempre sob grande escrutínio das pessoas que compõe o clube. Sente-se preparado para a pressão subjacente às novas responsabilidades?

Claro que sim. Caso contrário, não aceitaria este desafio... Em primeiro lugar sinto-me honrado pela confiança que o Clube demonstrou no meu desempenho profissional. Trata-se, essencialmente, de uma função de gestão de todo o trabalho desenvolvido com as equipas de formação do clube, em estreita comunicação com os treinadores de cada uma das equipas, sempre com a participação ativa dos meus colegas Juca e João Pedro que serão os supervisores de todo este processo, bem como com a própria Direção do CAB.

Qual é a sua opinião sobre o novo modelo de organização da Formação que foi apresentado pela Direcção do clube? 

Com este novo modelo organizativo, a Direção do CAB pretende clarificar as funções e responsabilidades de cada um dos intervenientes na nossa Formação. Estão estabelecidas as linhas de comunicação entre os vários agentes e quais os seus campos de atuação. Pretende-se que seja fácil identificar o que é ‘técnico’ e o que é ‘logístico’ e, saber à partida quem é responsável por intervir em cada situação. Obviamente, como se trata de uma equipa, pretende-se que seja desenvolvido um trabalho coordenado e eficiente, onde estaremos a rentabilizar cada um dos nossos recursos.

A Carolina Escórcio estará a trabalhar como Coordenadora Logística da Formação. Que expectativas tem do trabalho dela?

A Carolina terá pela frente a tarefa de enquadrar toda a parte organizativa de cada um dos eventos em que o CAB estará envolvido. Será responsável por promover e organizar atividades internas tais como Liga CAB, CAB Streetball, CAB All Star, Apresentação das Equipas… Terá também a responsabilidade de estabelecer as relações institucionais com a ABM e a Federação, nomeadamente no que diz respeito a competições regionais, nacionais bem como a participação de atletas do CAB em seleções nacionais.

Tenho a certeza que a Carolina irá desenvolver um trabalho competente e eficaz, tal como fez na última edição do Torneio do CAB, onde demonstrou toda a sua capacidade organizativa e de liderança.

No Minibasquete, o Bino Bárbara e a Faby Ortelá assumirão as tarefas de Coordenador Técnino e de Coordenadora Logística, respectivamente. De que forma vê a relação entre os Coordenadores do Minibasquete e os Coordenadores Gerais da Formação?

A envolvência de um grande número de recursos humanos nos escalões de Minibasquete, justificou a criação destes dois cargos. As largas dezenas de atletas que compõem as nossas equipas de baby, mini 8, mini 10 e mini 12, tal como os seus treinadores, necessitam também de uma clarificação de ‘caminhos da informação’, nomeadamente no que diz respeito à prática desportiva, bem a como todo o seu enquadramento contextual (relação com os pais, ABM, Escolas…).

Todo o trabalho será desenvolvido em parceria com a Coordenação Técnica Geral, com vista a serem implementado os conteúdos programáticos definidos para cada um dos escalões.

Na sua opinião, quais são os aspectos da Formação do clube que requerem maior atenção?

Dada a complexidade de todo o processo formativo de um jovem desportista, bem como a enormidade de fatores que contribuem para o sucesso (ou insucesso) do mesmo, julgo que teremos de começar por nos focar naquele elemento que consideramos ser a ‘parte principal do treino’: O TREINADOR!

Temos a convicção que se melhorarmos a nossa intervenção direta em cada unidade de treino, teremos um trabalho mais válido com vista a obtermos sucesso pedagógico. Para isso, propomos a continuação da realização dos Mini-Clinics que são, no fundo, momentos de reflexão e de partilha entre os treinadores, onde poderão ser debatidos os problemas emergentes.

Que papel é que as Escolas de Formação do CAB podem desempenhar no contínuo aperfeiçoamento do basquetebol regional?

Ao longo de toda a sua história, o CAB tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento e aperfeiçoamento não só do basquetebol regional, como também do basquetebol nacional. O nosso clube tem vindo a contribuir para isso, com um trabalho competente que tem ‘produzido’ algumas dezenas de atletas que compõem regularmente as seleções regionais, e mesmo alguns a integrar as seleções nacionais.

Isso é motivo de orgulho, mas sinceramente, creio que o grande objetivo das Escolas de Formação do CAB terá de ser o de promover os seus atletas com vista a poderem, num futuro próximo, integrar as nossas equipas séniores.

O facto do CAB deter o Estatuto de Clube Formador confere-lhe responsabilidades acrescidas na promoção e desenvolvimento do basquetebol na Madeira? Acredita que o clube tem cumprido esse papel?

Com vista a manter esse Estatuto, o CAB terá sempre de se preocupar com a promoção da modalidade. Aqui, creio que os protocolos que estabelecemos com algumas escolas, que visam para além da abertura de núcleos nessas instituições, a presença das nossas equipas seniores em ações de promoção e contacto direto com os alunos, terão um papel importantíssimo na implementação do basquetebol junto das crianças da Madeira. Por outro lado, a organização de provas nacionais e torneios internacionais são veículos de promoção da modalidade de grande relevo.

Quanto ao cumprimento desse papel Formador, basta olhar para as nossas equipas seniores (e alguns adversários) que disputam os campeonatos nacionais, bem como para as seleções nacionais dos diversos escalões jovens, para vermos lá o fruto do trabalho formador do CAB.

Quando a época acabar e olharmos para trás, que contributo gostará de ter feito para a Formação do clube?

Gostaria de acabar a época e verificar que desempenhámos um trabalho competente! Gostaria de verificar que estamos todos MELHORES! Temos MELHORES treinadores, temos MELHORES jogadores, temos um CAB MELHOR!

Que mensagem gostaria de deixar à FAMÍLIA CAB?

Que continuem a apoiar todas as atividades do CAB! A Vossa presença é fundamental! Todos são bem-vindos! A começar já esta semana com a Taça CAB!