20/07/2015
GAME DAY

Atletas formados nos Amigos alimentam selecções nacionais e equipas séniores em Portugal e em Espanha

Os atletas do CAB estão a marcar uma presença muito forte nas selecções nacionais jovens. Depois de Leonor Nunes ter confirmado o seu lugar no lote de selecionadas para representar Portugal no Campeonato Europeu de sub-19 femininos, foi a vez da ‘cabista’ Maryam Chermiti se afirmar como uma das principais referências da selecção nacional de sub-16 femininos, que irá disputar a fase final da competição europeia de selecções.

No sector masculino, o CAB também está a revelar-se como um clube de recrutamento para as equipas das 'quinas’. Depois de ver chamados para os trabalhos da selecção nacional de sub-16 masculinos os atletas Henrique Cunha e Tiago Oliveira, ambos produtos das escolas de formação dos Amigos, o clube da Nazaré recebeu a confirmação de que um dos selecionáveis, nomeadamente Tiago Oliveira, irá integrar o lote das escolhas finais para o campeonato europeu de cadetes. Aliás, o atleta encontra-se já em estágio com os restantes colegas que irão representar o país no europeu do escalão.

CAB ‘espalhado’ pelo país e por Espanha

O trabalho do CAB na formação de jovens basquetebolistas é amplamente reconhecido a nível nacional. Prova disso é o facto do clube ter recebido da Federação Portuguesa de Basquetebol o Estatuto de Clube formador, distinção que reconhece a excelência do trabalho desenvolvido pelos Amigos na preparação de atletas dos mais diversos escalões etários. Apenas sete clubes em Portugal detêm aquele estatuto, sendo o CAB um deles.

Mas, além de ‘alimentar’ com grande regularidade as selecções nacionais, os basquetebolistas formados no CAB têm marcado presença em várias equipas das ligas de topo em Portugal e em Espanha. São exemplos Mário Gil (a actuar no Benfica), Nuno Sá (na Dragon Force), João Galina (também na Dragon Force), Marcy Gonçaves (na Quinta dos Lombos), Catarina Caldeira (no Sporting), Vitória Pacheco (no Boa Viagem, dos Açores) e Maria João Correia (no Deportivo EREF, de Espanha).

Plantéis séniores do CAB com a marca da Formação

Internamente, a Formação do CAB também tem assumido um papel de grande relevância na preparação de jogadores para os planteis que disputam com grande competitividade as ligas máximas do basquetebol português. Tradicionalmente, no sector feminino, o CAB tem ganho vários títulos nacionais com equipas formadas maioritariamente pela ‘prata da casa’.

A próxima época não será excepção, e, entre as jogadores formadas no clube que marcarão presença no plantel estão Carolina Escórcio, Carla Freitas, Marta Bravo, Cíntia França e Sara Barreira. Além destas, já presenças regulares no plantel da Liga Feminina, outras se juntarão, oriundas das camadas mais jovens, especialmente da equipa de sub-24, que milita na I Divisão Feminina.

No sector masculino, os atletas madeirenses também estão a ganhar o seu espaço. Para 2015-2016, serão nada menos do que oito os jogadores que integração o plantel que vai jogar na Liga Masculina, nomeadamente Nuno Bazenga, Miguel Martins, Gonçalo Miranda, Bruno Cavalcante, João Pedro Fernandes, Tiago Oliveira, José Correia e Carlos Bettencourt. Sendo assim, num plantel de catorze jogadores, o ‘produto da terra’ constitui quase sessenta por cento da equipa, facto inédito nas equipas da liga profissional.

Presidente destaca ‘empenho de gerações’

Para Francisco Gomes, presidente do CAB, a afirmação de atletas formados no clube não é uma surpresa. “A Formação é a missão fundamental do clube, isto é, o seu DNA. Não descobrimos a importância da Formação quando esta se tronou fundamental para enfrentar as dificuldades económicas, mas sempre abraçamo-la como uma prioridade.  O que temos visto em termos de participações de atletas formados no clube ao nível das selecções e de outras equipas de várias ligas é o resultado do empenho de gerações de dirigentes e de treinadores que têm e sempre tiveram a Formação como uma razão de ser do CAB.”

Os bons resultados alcançados não são motivo de descanso para o líder dos Amigos, que recusa ‘adormecer’ à sombra das conquistas. “Não há dia em que não nos levantemos à procura das áreas e dos aspectos onde podemos melhorar a nossa acção como clube. Temos consciência do caminho enorme que ainda temos de percorrer e o que nos motiva, a todos os níveis, é exactamente o que ainda nos falta alcançar, e não o que já temos conquistado.”