13/04/2015
GAME DAY
Entrevista com Solange Neves do Baby CAB
Solange Neves é uma das novas caras do ‘Baby CAB’. A antiga jogadora do CAB, agora de regresso à Região após a conclusão do curso de Nutricionismo, está a dar os seus primeiros passos na área do treino e começou exactamente por onde se deve começar: pela base, isto é, pelos mais novos dos mais novos.
O Site Oficial do CAB chegou à fala com a Solange e tentou saber como está a decorrer a nova experiência e quais são os planos para o futuro. Aqui deixamos a nossa conversa:
Como é que está a ser a experiência de orientar as sessões de Baby CAB?
A experiência de orientar as sessões de Baby está a ser muito boa, muito gratificante, estou a gostar muito.
O que é que faz do escalão do Baby um escalão tão especial?
Trabalhar com crianças destas idades é fantástico. O entusiasmo com que nos recebem antes de cada treino, o carinho que nos dão, o empenho que mostram nas atividades a que lhes propomos, a capacidade que eles têm de facilmente fazerem novas amizades e de se divertirem a brincar ao basquetebol, são tudo coisas que a mim me deixam muito feliz e que tornam este escalão do Baby tão especial.
Quais são as ideias que, como monitora, tentas transmitir aos seus atletas?
As principais ideias que tento transmitir, para além de noções muito básicas do basquete, são sobretudo o respeito pelos colegas, a partilha, a amizade, o fato de que nunca devem desistir só porque falharam uma vez, persistência, entre outras.
Até bem pouco tempo eras jogadora. Agora estás a iniciar um percurso como treinadora. É mais fácil jogar o jogo de basquetebol ou orientá-lo a partir do banco?
Tendo em conta que o meu papel como treinadora é muito recente, é um pouco difícil responder a esta pergunta. A ideia que tenho, e que sempre tive até agora, é que é mais fácil jogar o jogo de basquetebol do que orientá-lo.
Sentes saudades de jogar? O que sentes mais falta?
Bem, esta é aquela pergunta que, sempre que me fazem, fico com a lágrima no canto do olho. Se sinto saudades de jogar? Sinto, muitas! Joguei basquetebol durante 13 anos. Embora tivesse sempre presente as minhas prioridades, que são a família e os estudos, sempre vivi para o basquete e quando abandonei a modalidade, devido a uma lesão, foi um momento muito difícil para mim.
Sinto falta dos treinos, dos jogos, do convívio, do ambiente de equipa, do companheirismo, da luta por um objetivo, da garra que tinha enquanto jogadora, da competição… Enfim, de tudo. Sinto falta de 'respirar' basquete novamente.
Quais são os teus objetivos como treinadora?
Claro que pretendo aprender e evoluir enquanto treinadora, pois sou ainda muito inexperiente neste campo. O meu principal objetivo neste momento com o Baby CAB é que eles se divirtam, que 'brinquem' ao basquetebol, que pratiquem desporto, pois hoje em dia as crianças cada vez menos praticam atividade física, mas acima de tudo que cresça com eles a paixão por esta modalidade. O meu futuro também é ainda incerto, pois estou terminar o meu curso de Nutrição, mas no que depender de mim permanecerei cá.
Que mensagem gostarias de deixar à FAMILIA CAB?
Antes de mais, quero agradecer a oportunidade que me deram de poder voltar a fazer parte da família CAB, é um orgulho e uma honra voltar à minha 'segunda casa', desta vez como treinadora. O Clube Amigos do Basquete é sem dúvida um clube único, um clube com um historial brilhante, um clube em que o sucesso está sempre presente. A única mensagem que gostaria de deixar é que se continue a fazer o excelente trabalho que se tem feito até agora e que se aposte cada vez mais na nossa Formação, pois são eles o nosso futuro.
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