19/01/2015
GAME DAY
Bino Bárbara em entrevista para o Site Oficial do CAB
Bino Bárbara é uma das caras novas da equipa de treinadores do CAB para a presente época. O treinador, que tem estado mais associado ao escalão de Mini-12, começará, a partir de Fevereiro, a assumir mais um papel, desta feita no treino dos Mini-8, onde acompanhará a treinadora Carolina Escórcio.
O Site Oficial do CAB chegou á fala com o Bino e perguntou-lhe como é integrar o CAB, assumir o desafio de treinar as equipas do clube e integrar uma grande FAMÍLIA de basquetebol. Aqui fica registada a conversa:
Como está a correr a adaptação ao CAB?
Muito bem! Apesar de ter estado noutro clube desde que vim para a Madeira, há quatro anos, sempre tive uma relação cordial e de respeito com as pessoas do CAB, colaborando nas atividades organizadas pelo clube. Trabalho mais diretamente com o Miguel e com a Faby, havendo cooperação, respeito e entreajuda entre os três, isso é fundamental!
O que é que faz do CAB um clube diferente?
Ser um clube onde há basquetebol espetáculo e de formação. Num minuto estão a treinar miúdos de 6-8 anos e no minuto seguinte está-se a preparar o campo para a equipa sénior masculina. Para os jovens, o CAB é muito mais do que jogar basquetebol. O clube é uma mais valia também no domínio cognitivo e social.
Quando digo isto não se trata de palavras bonitas, passo a dar exemplos práticos: os jovens têm uma sala de estudo com uma professora sempre presente para os apoiar e existem, ao longo do ano, diversos eventos organizados cujo objetivo é a diversão, onde se juntam jogadores de todos os escalões, treinadores, dirigentes e pais. Fora do campo, o CAB está presente em atividades sociais e solidárias e isso diz muito sobre o clube.
Qual tem sido o maior desafio de treinar os Mini-12?
O grande desafio prende-se com o facto de no mesmo treino lidar com três realidades completamente diferentes. A primeira são os jogadores que já integram as equipas de sub-14 feminina e masculina, cujo nível de jogo é bastante elevado para o escalão de mini-12. A segunda é com os jovens que já estão no clube há um ou dois anos, apresentam um nível aceitável para o escalão, mas tem de ser potenciado para poderem brevemente integrar o escalão seguinte. A terceira realidade são os rapazes e raparigas que iniciam a relação com o Basquetebol aos 10-11 anos, onde temos de iniciar o trabalho do zero.
Nenhum grupo é mais importante, mas temos diariamente que lidar com as três realidades, criando contextos para que todos evoluam de acordo com o nível em que se encontram. Este é um escalão especial, pois faz a transferência do Mini para uma competição com catáter mais formal, em iniciados.
A partir de Fevereiro, irás começar a colaborar também nos Mini-8. Estás entusiasmado com a nova missão?
Sim, esse entusiasmo foi um dos motivos que me levou a aceitar o convite do clube. Apesar de ser um escalão Mini, os desafios são diferentes dos Mini-12, pois o lúdico prevalece sobre a competição. É fundamental que as meninas e meninos se divirtam muito na atividade, querendo sempre voltar.
Quando falo em lúdico não quero dizer que somos animadores. Nada disso! O nosso trabalho é tão importante como o dos outros escalões, mas com desafios e características diferentes. As tarefas devem ser lúdicas, mas aproximadas a situações existentes na modalidade, onde o jogo reduzido é fundamental, bem como o desenvolvimento das capacidades coordenativas. Este é o desafio e gosto muito dele!
Quais são os teus objectivos, como treinador?
Neste momento, dar resposta aos desafios colocados pelas duas equipas onde estou inserido, aprendendo e evoluindo com eles.
Vem aí o Torneio do CAB. Que esperas da edição deste ano do grande evento da nossa Formação?
Tenho todos os anos colaborado no torneio do CAB, é sem dúvida um grande evento! Em primeiro lugar, espero que venham equipas de fora, pois permitem uma qualidade de competição que nem sempre é possível haver ao longo da época e é importante por ser o culminar de uma época de trabalho, sendo desafiante para cada equipa da região. Em segundo lugar, que haja diversos eventos sociais que mostrem às equipas de fora as potencialidades da região.
Que mensagem gostarias de deixar à FAMÍLIA CAB?
Agradecer a oportunidade que me deram e pedir que continuem a apoiar todas as equipas, inclusive as minis.
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