27/10/2014
GAME DAY
Treinador João Gil em entrevista ao Site oficial do CAB
João Gil Pereira é uma das caras novas da Formação do CAB. Após várias épocas de grande sucesso na ADRAP, o jovem treinador e seleccionador regional aceitou o convite dos amigos para trazer o seu talento para o clube da nazaré e integrar, como técnico, o projecto formador do CAB. Até agora, a experiência está a ser positiva, e quem o diz é o próprio treinador, que na sua primeira entrevista ao Site Oficial do CAB, descreve o clube como uma verdadeira família.
Aqui deixamos o registo da conversa que tivemos com o novo treinador do clube:
Qual foi a tua primeira impressão do CAB, quando cá chegaste?
Muito boa, fui bem integrado e tenho sentido apoio desde a direção, treinadores, atletas e pais em sentir- me bem no CAB. É um clube grande e sente- se a exigência inerente. Mas, ao contrário do que costuma suceder num grande clube, não existe distanciamento nas relações pessoais.
Como é que estão a decorrer os treinos? Estás a gostar de trabalhar no clube?
Nos sub-16 encontro-me a colaborar com o João Fernandes e a experiência está a permitir-me evoluir muito como treinador. A interação com os atletas tem sido muito positiva e estou a gostar muito de trabalhar com eles. Nos Mini-8, os "clientes" têm um entusiasmo incrível, uma energia vibrante e exigem muito de mim e da Carolina Escórcio, que tem desempenhado um papel fundamental. E sim, estou gostar muito de estar no CAB!
Quais são os principais desafios que sentes no escalão de Mini-8?
No meu entender, conceptualmente, é o escalão em que a componente "mini" prevalece sobre a componente "basquetebol". Quero que cheguem aos Mini-10 bem preparados. Para isso, tenho sempre o objetivo de deixar os minis com vontade de voltar ao pavilhão. Procuro que o treino seja frenético, divertido, desafiante e que tenha impacto na formação de cada jogador ou jogadora. O desafio passa por alcançar essas metas num escalão que já não treinava há alguns anos e que nem sempre é fácil estar ao nível do que exijo para mim mesmo.
Sentes que existe, no CAB, uma identidade própria e forte?
Sim, noto que todos são muito aguerridos na defesa do clube. A história do CAB tem nomes e conquistas importantes e felizmente o clube continua a mover-se por mais. Respeitar a história do clube é um imperativo fundamental. Transmitir os valores do CAB, também.
Diz-se muito que o CAB é uma família. É verdade? em que sentido?
Mais do que se dizer, sente-se, move-se, vive-se...é uma família!
Que aspectos é que o clube deve melhorar para poder fazer um trabalho formativo mais forte?
Com o pouco tempo que tenho no clube, não serei a melhor pessoa para essa análise. Sempre houve atletas do CAB nas seleções nacionais e em clubes estrangeiros. As equipas seniores têm tido na sua constituição grande número de jogadores e jogadoras da casa. Para mim, a formação sempre foi forte. Para além disso, tenho sentido por parte da coordenação técnica, monitorização e apoio na implementação do programa de formação, no sentido de incrementar a qualidade dos atletas.
É perceptível a proximidade entre os escalões de formação e os planteis com participação nacional?
Só tenho um mês de CAB, mas parece-me que sim. Desde sempre, que vejo jovens praticantes nos jogos das competições seniores e no tempo que que aqui estou já assisti à presença e intervenção de atletas e dos treinadores seniores nos treinos da formação. Muito positivo.
Que mensagem gostarias de deixar à FAMILIA CAB?
Estou grato pela oportunidade que estou a ter. Já sou adepto e espero, também, vir a ser uma mais-valia no clube. FORÇA, CAB!!!
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